Correu para buscar sua máquina. Era a alma de artista e o espírito de fotógrafo que o chamavam. Sem falar nada, sem dar nenhuma explicação. Simples assim, levantou-se e foi em busca do momento perfeito. Éramos cinco no momento. Os outros dormiam. Seguimos nosso amigo fotógrafo, sem perguntas, sem conversa, apenas o seguimos, torcendo e ansiando pelo que nos esperava.
O que ele havia visto de tão maravilhoso e inspirador que passara despercebido por nós? Talvez fosse justamente essa nossa ignorância, essa nossa expectativa pelo desconhecido, que nos levava nessa aventura. Descemos as escadas rapidamente, o frio da serra entrando em nossos corpos, a ansiedade remoendo nossos espíritos. Ele não parava, nosso amigo fotógrafo. Nós, tampouco. Mesmo sem perceber, havíamos feito um pacto em silêncio e ninguém se atreveria de quebrá-lo. Nós, os espectadores, ele, o artista. Continuava andando, sem parecer sentir frio ou cansaço, em silêncio, preparado para a luta, armado apenas com máquina, sua alma de artista e seu espírito de fotógrafo.
Então, subitamente, parou. Surpresos, paramos todos e encaramos a fonte da inspiração tão repentina. Entreolhamos-nos, sorrindo, sem precisar dizer uma palavra, mas entendendo exatamente o que o outro estava dizendo. O motivo da nossa aventura eram três cavalos. Não eram enormes cavalos brancos desses que só se ver na televisão. Eram cavalos bonitos, mas normais, de tamanho médio e pêlos castanhos. E era essa a grande beleza do momento, sua simplicidade.
Nosso amigo fotógrafo começou, então, a se preparar para o grande momento pelo qual todos esperavam. Aquela fotografia era só o que nos importava. Não fazia mais frio, ninguém estava mais cansado. Só o que interessava era terminar nossa aventura. O sacrifício final que acabaria em menos de um segundo, mas que duraria para sempre. Quando lembro dos nossos rostos, vejo que aquilo ficou na memória de todos nós. Cinco amigos e três cavalos. Esse era o cenário do nosso espetáculo. Era chegado o grande momento. O fotógrafo e a câmera já estavam posicionados, a espera do momento perfeito. A platéia aguardava ansiosa. Os cavalos, indiferentes ao que acontecia, mas parecendo entender a importância do momento, continuavam esbanjando sua maravilhosa simplicidade.
Foi quando ouvimos um clic. Pronto. Ficamos um tempo parados, incertos se havia mesmo terminado o espetáculo, como a platéia insegura que aguarda a primeira palma. Mas a aventura acabara. Voltamos, já não mais em silêncio, mas conversando alto e rindo, orgulhosos por nos mantermos fiéis ao pacto feito antes em silêncio. Éramos cinco amigos e havia três cavalos. Nunca esqueci disso. E a foto nem ficou tão boa.
O que ele havia visto de tão maravilhoso e inspirador que passara despercebido por nós? Talvez fosse justamente essa nossa ignorância, essa nossa expectativa pelo desconhecido, que nos levava nessa aventura. Descemos as escadas rapidamente, o frio da serra entrando em nossos corpos, a ansiedade remoendo nossos espíritos. Ele não parava, nosso amigo fotógrafo. Nós, tampouco. Mesmo sem perceber, havíamos feito um pacto em silêncio e ninguém se atreveria de quebrá-lo. Nós, os espectadores, ele, o artista. Continuava andando, sem parecer sentir frio ou cansaço, em silêncio, preparado para a luta, armado apenas com máquina, sua alma de artista e seu espírito de fotógrafo.
Então, subitamente, parou. Surpresos, paramos todos e encaramos a fonte da inspiração tão repentina. Entreolhamos-nos, sorrindo, sem precisar dizer uma palavra, mas entendendo exatamente o que o outro estava dizendo. O motivo da nossa aventura eram três cavalos. Não eram enormes cavalos brancos desses que só se ver na televisão. Eram cavalos bonitos, mas normais, de tamanho médio e pêlos castanhos. E era essa a grande beleza do momento, sua simplicidade.
Nosso amigo fotógrafo começou, então, a se preparar para o grande momento pelo qual todos esperavam. Aquela fotografia era só o que nos importava. Não fazia mais frio, ninguém estava mais cansado. Só o que interessava era terminar nossa aventura. O sacrifício final que acabaria em menos de um segundo, mas que duraria para sempre. Quando lembro dos nossos rostos, vejo que aquilo ficou na memória de todos nós. Cinco amigos e três cavalos. Esse era o cenário do nosso espetáculo. Era chegado o grande momento. O fotógrafo e a câmera já estavam posicionados, a espera do momento perfeito. A platéia aguardava ansiosa. Os cavalos, indiferentes ao que acontecia, mas parecendo entender a importância do momento, continuavam esbanjando sua maravilhosa simplicidade.
Foi quando ouvimos um clic. Pronto. Ficamos um tempo parados, incertos se havia mesmo terminado o espetáculo, como a platéia insegura que aguarda a primeira palma. Mas a aventura acabara. Voltamos, já não mais em silêncio, mas conversando alto e rindo, orgulhosos por nos mantermos fiéis ao pacto feito antes em silêncio. Éramos cinco amigos e havia três cavalos. Nunca esqueci disso. E a foto nem ficou tão boa.
6 comentários:
um texto sobre mim! e foi o melhor até agora!
só orgulho moçada, valeu mesmo!
até a hora do post foi tipo a data do meu aniversário!
16:04
hehe
e como assim a foto não ficou boa? hehehe
estou doido pra perguntar onde se encontra o terceiro cavalo!! so nao quero escutar aquela piadinha besta: "O terceiro cavalo eh vc!!" por favor , ne! mas curti o texto!
epifanio
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