Estava confuso. Nada parecia real e não entedia o que estava acontecendo ao seu redor. Não era dia nem noite, mas conseguia enxergar perfeitamente. Só não entendia. Tentou ligar o interruptor, mas nada aconteceu. Olhou-se no espelho e viu um estranho. Esfregou os olhos e olhou novamente. Viu outro estranho. Finalmente fiquei louco. Mas tinha que haver uma explicação lógica para tudo aquilo. Era tudo tão real e, ao mesmo tempo, surreal.
Procurou alguém em casa, mas não havia ninguém. Percebeu que sua casa também estava diferente. Quartos imensos, coloridos, contrastando com salas estreitas e sem cores. Saiu. Nas ruas, tampouco encontrou alguém. Foi quando começou a ficar aflito, sem saber direito o que fazer, ou para onde ir, afinal era tudo novo para ele. Como vim parar aqui, pensou. Lembrava de toda sua vida, sua família, seus amigos, namoradas, viagens. Mas não lembrava como tinha ido parar naquele lugar completamente estranho. Nada permanecia igual, era tudo dinâmico e mutável. As ruas, as casas, tudo mudava a cada olhar.
Percebeu, então, que algumas coisas lhe eram familiares. Tentou lembrar de onde conhecia um carro que estava estacionado ao seu lado. Mas o carro já não era mais o mesmo. Era outro, também conhecido seu. Foi quando entendeu que as coisas não estavam mudando por acaso. Elas o obedeciam, mesmo ao seu mais inconsciente desejo. Tudo que via era fruto de uma imagem que vinha da sua cabeça. Era a sua realidade. Mas como seria possível? Resolveu andar para explorar aquele seu mundo e, quem sabe, entendê-lo. Agora que sabia que tudo vinha da sua cabeça, não era mais um lugar estranho. E havia pessoas também. Conhecia a todos, mas nem todos o conheciam. Alguns paravam para cumprimentá-lo, conversavam um pouco, perguntavam sobre o que andava fazendo e despediam-se com um caloroso abraço seguido de um simpático “Apareça, viu?”. Outros passavam direto, sem nem desviar o olhar.
Mas reconhecia tudo e todos, e sabia exatamente para onde ia. Seu lugar favorito desde pequeno, aonde ia sempre que queria ficar só e pensar. Quanta vez estivera naquela ponte, sentado, com as pernas imersas na água gelada do mar, onde nada importava só aquele momento. E o tal lugar nunca esteve tão bonito. Era exatamente como lembrava, talvez até um pouco melhor. Sentou e mergulhou os pés na água gelada do mar. Era perfeito.
De repente, foi invadido por um medo incontrolável. Não sabia ao certo o que temia, mas era o seu pior pesadelo, o seu maior e mais assustador pensamento. Não conseguia respirar. O sonho virou pesadelo. Tudo que era belo ficou feio, assustador. Escureceu. Já não enxergava nada. Foi então que, ainda que sufocado, conseguiu gritar. Um grito mudo, porém o mais intenso e desesperado de sua vida.
Acordou aflito, suado, ofegante. Foi tudo um sonho. Mas parecia tão real. Sentado na cama ficou a pensar no sonho enquanto recuperava a respiração. Não podia acreditar que tinha sido apenas um sonho. Tinha sede e foi beber água. Mas não enxergava nada, pois ainda estava escuro. Quando foi acender a luz, não conseguiu. Percebeu que ainda sonhara.
Procurou alguém em casa, mas não havia ninguém. Percebeu que sua casa também estava diferente. Quartos imensos, coloridos, contrastando com salas estreitas e sem cores. Saiu. Nas ruas, tampouco encontrou alguém. Foi quando começou a ficar aflito, sem saber direito o que fazer, ou para onde ir, afinal era tudo novo para ele. Como vim parar aqui, pensou. Lembrava de toda sua vida, sua família, seus amigos, namoradas, viagens. Mas não lembrava como tinha ido parar naquele lugar completamente estranho. Nada permanecia igual, era tudo dinâmico e mutável. As ruas, as casas, tudo mudava a cada olhar.
Percebeu, então, que algumas coisas lhe eram familiares. Tentou lembrar de onde conhecia um carro que estava estacionado ao seu lado. Mas o carro já não era mais o mesmo. Era outro, também conhecido seu. Foi quando entendeu que as coisas não estavam mudando por acaso. Elas o obedeciam, mesmo ao seu mais inconsciente desejo. Tudo que via era fruto de uma imagem que vinha da sua cabeça. Era a sua realidade. Mas como seria possível? Resolveu andar para explorar aquele seu mundo e, quem sabe, entendê-lo. Agora que sabia que tudo vinha da sua cabeça, não era mais um lugar estranho. E havia pessoas também. Conhecia a todos, mas nem todos o conheciam. Alguns paravam para cumprimentá-lo, conversavam um pouco, perguntavam sobre o que andava fazendo e despediam-se com um caloroso abraço seguido de um simpático “Apareça, viu?”. Outros passavam direto, sem nem desviar o olhar.
Mas reconhecia tudo e todos, e sabia exatamente para onde ia. Seu lugar favorito desde pequeno, aonde ia sempre que queria ficar só e pensar. Quanta vez estivera naquela ponte, sentado, com as pernas imersas na água gelada do mar, onde nada importava só aquele momento. E o tal lugar nunca esteve tão bonito. Era exatamente como lembrava, talvez até um pouco melhor. Sentou e mergulhou os pés na água gelada do mar. Era perfeito.
De repente, foi invadido por um medo incontrolável. Não sabia ao certo o que temia, mas era o seu pior pesadelo, o seu maior e mais assustador pensamento. Não conseguia respirar. O sonho virou pesadelo. Tudo que era belo ficou feio, assustador. Escureceu. Já não enxergava nada. Foi então que, ainda que sufocado, conseguiu gritar. Um grito mudo, porém o mais intenso e desesperado de sua vida.
Acordou aflito, suado, ofegante. Foi tudo um sonho. Mas parecia tão real. Sentado na cama ficou a pensar no sonho enquanto recuperava a respiração. Não podia acreditar que tinha sido apenas um sonho. Tinha sede e foi beber água. Mas não enxergava nada, pois ainda estava escuro. Quando foi acender a luz, não conseguiu. Percebeu que ainda sonhara.
6 comentários:
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