As fotos, os presentes, as cartas, tudo o lembrava daquele tempo que não voltaria mais. Não sabia ao certo se era mais feliz então, mas sabia que sentia saudades. As surpresas, as expectativas, o simples fato de ter mais um dia ao lado dela era suficiente. Então percebeu que chorava. Não chorava desesperadamente, gritando e esperneando, mas chorava. Não sabia ao certo o motivo que das lágrimas, afinal já fazia um bom tempo que não à via e já deveria estar acostumado com sua ausência.
Lembrou das brigas, das discussões, enfim, buscou todas as lembranças ruins daquela época de sua vida para tentar evitar as lágrimas. Mas acabava por lembrar que, depois de cada briga, cada discussão, vinha à reconciliação. E como era bom quando faziam as pazes, aquele sentimento de que tudo voltou ao seu lugar, abraçados, jurando nunca mais brigar por uma besteira daquelas outra vez. E continuou a chorar.
Eram felizes juntos. Completavam-se. Ele, calmo, paciente, sempre de bom humor, sempre muito atencioso. Ela, mais nervosa, impulsiva, nem sempre paciente ou de bom humor. Mas se amavam, e só era só isso que importava. Não lembrava ao certo o motivo da separação, tentou entender porque não estavam mais juntos. Mas não importava. Naquele momento só importavam as lágrimas que insistiam em descer de seus olhos. Queria entendê-las. Queria saber por que resolveram aparecer, do nada, depois de tanto tempo escondidas.
Lembrou do seu cheiro. Como adorava afundar o rosto em seus cabelos e sentir aquele cheiro maravilhoso e inconfundível. Lembrou da sua voz, das vezes que cantou para ele músicas que ele sempre detestou e que, de repente, se tornaram suas favoritas. Que bela voz ela tinha. Lembrou de uma vez no começo do namoro, quando ainda eram estranhos um para o outro, que a fez rir por dez minutos. Como se sentiu bem. Sentiu que a havia conquistado, afinal ela não era de fácil de rir daquele jeito. E foi justamente depois desses dez minutos, quando se calaram abraçados em silêncio, que percebeu que estava apaixonado. E sabia que era recíproco. Sabia por causa daqueles dez minutos. E nunca mais duvidou por um minuto sequer, que a amava. E que sempre a amaria. Sempre.
Voltou a olhar para as fotos, para os presentes, para as cartas. Chorava menos agora. Porque sabia o motivo das lágrimas. Havia finalmente entendido porque chorava. Sentia sua falta. E ainda a amava. Ela, com seu cheiro inconfundível, sua bela voz, rindo sem parar por dez minutos.
Lembrou das brigas, das discussões, enfim, buscou todas as lembranças ruins daquela época de sua vida para tentar evitar as lágrimas. Mas acabava por lembrar que, depois de cada briga, cada discussão, vinha à reconciliação. E como era bom quando faziam as pazes, aquele sentimento de que tudo voltou ao seu lugar, abraçados, jurando nunca mais brigar por uma besteira daquelas outra vez. E continuou a chorar.
Eram felizes juntos. Completavam-se. Ele, calmo, paciente, sempre de bom humor, sempre muito atencioso. Ela, mais nervosa, impulsiva, nem sempre paciente ou de bom humor. Mas se amavam, e só era só isso que importava. Não lembrava ao certo o motivo da separação, tentou entender porque não estavam mais juntos. Mas não importava. Naquele momento só importavam as lágrimas que insistiam em descer de seus olhos. Queria entendê-las. Queria saber por que resolveram aparecer, do nada, depois de tanto tempo escondidas.
Lembrou do seu cheiro. Como adorava afundar o rosto em seus cabelos e sentir aquele cheiro maravilhoso e inconfundível. Lembrou da sua voz, das vezes que cantou para ele músicas que ele sempre detestou e que, de repente, se tornaram suas favoritas. Que bela voz ela tinha. Lembrou de uma vez no começo do namoro, quando ainda eram estranhos um para o outro, que a fez rir por dez minutos. Como se sentiu bem. Sentiu que a havia conquistado, afinal ela não era de fácil de rir daquele jeito. E foi justamente depois desses dez minutos, quando se calaram abraçados em silêncio, que percebeu que estava apaixonado. E sabia que era recíproco. Sabia por causa daqueles dez minutos. E nunca mais duvidou por um minuto sequer, que a amava. E que sempre a amaria. Sempre.
Voltou a olhar para as fotos, para os presentes, para as cartas. Chorava menos agora. Porque sabia o motivo das lágrimas. Havia finalmente entendido porque chorava. Sentia sua falta. E ainda a amava. Ela, com seu cheiro inconfundível, sua bela voz, rindo sem parar por dez minutos.
8 comentários:
ela não é fácil de rir mesmo...
momentos de melancolia são uma bosta. pelo menos rendem bons textos.
qq coisa tamos aí
Parceria parerga... ehehehe
Valeu ai cara. É uma honra ter os textos aqui. Rumo ao JÔ!!!
Abraço
clap clap clap
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