sexta-feira, março 31, 2006

The Movie Wavs Page

(clique no título e conheça esse site que contém as principais falas dos melhores filmes da história)

A ligação - por Bruno Braga

Já passava das onze quando acordou assustado. Era o grande dia, o dia da ligação que tanto esperara. Tomou quatro xícaras de café para ver se o tempo passava mais rápido, o que não adiantou muito, pois a ansiedade o fez beber as quatro xícaras em menos de cinco minutos. Precisava arranjar alguma coisa para fazer, caso contrário passaria o dia inteiro encarando o maldito telefone que insistia em não tocar. Decidiu tentar ler, afinal sempre relaxava com uma boa leitura. Mas não dessa vez. Não conseguia ler uma linha sequer. Estava tenso demais para realizar essa tarefa tão complicada.
Deram duas horas e nada. Já não agüentava mais andar de um lado para o outro da casa com o telefone sem fio na mão. Toque, maldito! Foi então que surgiu a preocupação: e se o telefone tiver quebrado? Sem sinal? Ligou o aparelho e colocou rapidamente no ouvido para ouvir o barulhinho que fazia. Se fosse um tuuuu contínuo, então estava bem. Mas se fosse um tu tu tu intercalado, então estaria com sérios problemas. Para sua tranqüilidade (ou desespero) o barulhinho foi contínuo. Já passava das cinco, com o sol já quase se pondo naquele domingo que parecia que não ia acabar quando resolveu ligar do seu celular para testar se o telefone estava realmente funcionando. Não é possível, já vai dar seis horas! Ligou. Chamou. Desligou rapidamente. Mas e se nesse exato momento a ligação tão esperada tivesse acontecido e tivesse dado ocupado? Suou frio ao pensar isso. Bom, agora não tem mais jeito, pensou. Esperou. Nada de tocar o maldito telefone.
Olhou no relógio, eram oito e trinta e sete. Detestava horas com números quebrados, mas no momento aquele era o menor de seus problemas. Sentiu o estômago roncar e percebeu que só havia tomado algumas xícaras de café e comido uma Cream Cracker o dia inteiro. Precisava comer alguma coisa. E foi justo quando se dirigia para a cozinha que o bendito telefone tocou. O susto foi tão grande que quase deixou o aparelho cair e estragou todo um dia de espera. Esperou tocar a segunda vez. Pigarreou para não faltar voz. Durante a terceira chamada, atendeu com o ‘alô’ que treinou o dia inteiro. “Não, não é da Naja Turismo”. “Não, não sei informar o telefone da maldita Naja Turismo”. “Não, eu não faço passeios turísticos”, gritou. Desligou. Perdeu a fome.
Voltou pro quarto e deitou-se na cama. Não agüentava mais a espera. Os ombros doíam, os olhos ardiam, as mãos tremiam. Estava exausto de tanto esperar a maldita ligação. Perdeu as forças e permaneceu deitado, fitando aquele aparelho que insistia em não cooperar. Ficou assim até umas três e treze da manhã (como odiava horas com números quebrados) quando olhou para o relógio pouco antes de, finalmente, conseguir dormir. Sonhou a noite inteira com vários telefones tocando. Um barulho ensurdecedor. Mas no sonho não conseguia atender a nenhum deles. Foi quando um dos telefones pareceu tocar mais alto que todos os outros. Foi se aproximando e percebeu que não estava sonhando. Havia acordado e o bendito telefone estava realmente tocando. Sorriu melancolicamente. Pigarreou. Atendeu. “Não, não é da Naja Turismo”. E desligou o maldito telefone.

terça-feira, março 28, 2006

Brujeria - La Migra

Brujo: "Cuanto quiere ese coyote?"
Mexicano: "Diez mil pesos"
Brujo: "Pa todos?"
Mexicano: "No, Jefe, Pa cada uno"
Brujo: "Pinch coyote ladrón, hay que joder al gey"

Coyotes rateros, te chingan la feria
Siguen al brujo te llevo pa' gratis
Trae tu abuela tu tia Elena

Pinches polleros q' viven pa' feria
Te Cobran tu sueldo y largan tu abuela
Pinche Migra Te esta esperando
Te devuelven después de una paliza

La migra hayo a tu abuela en el desierto
La Mandaron a Tijuana Pegada con palos
El Brujo tiene contrabando del bueno
Numero de Seguro y cartas verdes

la migra la migra
te pegan bien duro
La migra la migra
te pican el culo

La misma migra te pasa por lana
Mordidas de feria te compran todo
Siguen al brujo te llevo pa' el norte
Cuidado con ese alambre cortado
Ay cabron ahi viene la troca
Pa'tras pinches pollos ahi viene la migra
Carga a tu abuela corrale tia
ya aplastaron el lelo

La migra la migra
te chingan los pollos
La migra la migra te coje en el hoyo
La migra, la migra, la migra, la migra

Soledad


"No fundo, é isso, a solidão: envolvermo-nos no casulo da nossa alma, fazermo-nos crisálida e aguardarmos a metamorfose, porque ela acaba sempre por chegar"

August Strindberg

Uma Mulher de Atitude - Por: Silvia Curiati

Ele só teve tempo de notar a cor do chão e a sensação de ter seu maxilar deslocado. Era a primeira vez, depois dos 17 anos de idade, que sentia seu nariz tão próximo ao piso.

Chacoalhou a cabeça duas ou três vezes para recuperar a razão, apoiou as duas mãos no cimento frio e tentou levantar-se, em vão.

O salto fino do sapato preto já descansava em suas costas. Uma pressão a mais, leve que fosse, poderia causar estragos irreversíveis em sua coluna. Ela acendia um cigarro enquanto fazia o discurso. Nunca mais seria enganada daquela maneira. Ele sentia o peso do corpo daquela mulher esguia concentrado na base do salto. Queria levantar-se e discutir o tema, mas ela não se alterava.

Deixava as cinzas caírem no paletó gris, algumas voando quase de propósito em direção ao pouco cabelo que ele ainda tinha. Ele tentou virar a cabeça para ver qual a expressão que ela trazia em seu rosto pálido, mas o sapato preto deslizou um pouco mais, travando em sua nuca. Achou melhor não arriscar lamber aquela sola de couro.

Dizendo algumas palavras duras, apagou o cigarro pressionando-o com o pé no terno novo, ajoelhou-se sobre o corpo dele e girou a gravata que estava em seu pescoço para trás. Puxou com força os braços do homem, dando uma mordida forte no seu dedão esquerdo. Juntou as mãos e amarrou-as com a gravata, que ainda enfeitava seu pescoço. Cada um dos cadarços de seus sapatos foi atado à perna de uma cadeira. Ela pegou a jarra d'água ainda cheia, da reunião que nunca aconteceu, e virou lentamente sobre ele, deixando as pedras de gelo caírem em seu rosto.

Nunca gostou de discussões. Era o tipo de mulher que sabia se colocar e se fazer ouvir. Saiu da sala e nunca mais lhe dirigiu a palavra.

segunda-feira, março 27, 2006

Jogo: Trials Mountain Heights

(clique no título e seja o motoqueiro dessa trilha de pedras)

A vida de Jane Lloyd

(clique no título e assista a um curta-metragem ganhador de inúmeros prêmios que vale a pena ver. Quer saber quem é Jane Lloyd? Baixe o vídeo e saberá... Sem palavras).

No It Is'n - Plus-44

Please understand
This isn't just goodbye,
This is I can't stand you,
This is where the road crashed into the ocean,
It rises all around me,
And now we're barely breathing,
A thousand faces we'll chose to ignore

Curse my enemies forever
Let's slit our wrists
And burn down something beautiful,
This desperation,
Leaves me overjoyed,
With fading lights,
That leads us,
Past the lines that we destroy

I listen to you cry
A cry for less attention
Well both my hands are tied
And I'm pushed into the deep end
I listen to you talk
But talk is cheap
And my mouth is filled with blood
From trying not to speak
So search for an excuse
And someone to believe you
And for interesting moves
I'm empty with the need to

Curse my enemies forever
Let's slit our wrists
And burn down something beautiful,
This desperation,
Leaves me overjoyed,
With fading lights,
That leads us,
Past the lines that we destroy

Curse my enemies forever
Let's slit our wrists
And burn down something beautiful,
This desperation,
Is leaving me overjoyed,
With fading lights,
That leads us,
Past the lines that we destroy

Please understand,
This isn't just goodbye,
This is I can't stand you


dica: 10

Se os Tubarões Fossem Homens - Bertold Brecht


Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentís com os peixes pequenos. Se os tubarões fossem homens, eles fariam construir resistentes caixas do mar, para os peixes pequenos com todos os tipos de alimentos dentro, tanto vegetais, quanto animais. Eles cuidariam para que as caixas tivessem água sempre renovada e adotariam todas as providências sanitárias cabíveis se por exemplo um peixinho ferisse a barbatana, imediatamente ele faria uma atadura a fim de que não moressem antes do tempo. Para que os peixinhos não ficassem tristonhos, eles dariam cá e lá uma festa aquática, pois os peixes alegres tem gosto melhor que os tristonhos.

Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas, nessas aulas os peixinhos aprenderiam como nadar para a guela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo a usar a geografia, a fim de encontrar os grandes tubarões, deitados preguiçosamente por aí. Aula principal seria naturalmente a formação moral dos peixinhos. Eles seriam ensinados de que o ato mais grandioso e mais belo é o sacrifício alegre de um peixinho, e que todos eles deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando esses dizem que velam pelo belo futuro dos peixinhos. Se encucaria nos peixinhos que esse futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência. Antes de tudo os peixinhos deveriam guardar-se antes de qualquer inclinação baixa, materialista, egoísta e marxista. E denunciaria imediatamente os tubarões se qualquer deles manifestasse essas inclinações.

Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros.As guerras seriam conduzidas pelos seus próprios peixinhos. Eles ensinariam os peixinhos que, entre os peixinhos e outros tubarões existem gigantescas diferenças. Eles anunciariam que os peixinhos são reconhecidamente mudos e calam nas mais diferentes línguas, sendo assim impossível que entendam um ao outro. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua silenciosos, seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói.

Se os tubarões fossem homens, haveria entre eles naturalmente também uma arte, haveria belos quadros, nos quais os dentes dos tubarões seriam pintados em vistosas cores e suas guelas seriam representadas como inocentes parques de recreio, nas quais se poderia brincar magnificamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam como os valorosos peixinhos nadam entusiasmados para as guelas dos tubarões.A música seria tão bela, tão bela, que os peixinhos sob seus acordes e a orquestra na frente, entrariam em massa para as guelas dos tubarões sonhadores e possuídos pelos mais agradáveis pensamentos. Também haveria uma religião ali.

Se os tubarões fossem homens, eles ensinariam essa religião. E só na barriga dos tubarões é que começaria verdadeiramente a vida. Ademais, se os tubarões fossem homens, também acabaria a igualdade que hoje existe entre os peixinhos, alguns deles obteriam cargos e seriam postos acima dos outros. Os que fossem um pouquinho maiores poderiam inclusive comer os menores, isso só seria agradável aos tubarões, pois eles mesmos obteriam assim mais constantemente maiores bocados para devorar. E os peixinhos maiores que deteriam os cargos valeriam pela ordem entre os peixinhos para que estes chegassem a ser, professores, oficiais, engenheiros da construção de caixas e assim por diante. Curto e grosso, só então haveria civilização no mar, se os tubarões fossem homens.

quinta-feira, março 23, 2006

Lost

Aquela ilha na verdade serviu de laboratório para experimentos com crianças (provavelmente militares)...Locke era uma delas, ele na verdade jé esteve na ilha mas devido a lavagem cerebral esqueceu e como já foi dito, passou a viver com familias que o adotaram. Porém, na ilha, os experimentos continuaram sendo feitos, até que algo deu errado, como por exemplo, a rebelião do sistema de segurança, que pode ter matado todos os cientistas e militares (a única coisa que não sei explicar é o que exatamente é este sistema de segurança, pode ser o mais avançado e perigoso dos experimentos dos militares). Após este ataque do sistema de segurança, as crianças e adolescentes que ficaram, se tornaram os OUTROS, que por sua vez, tiveram que se adaptar ao ambiente, o que fez com que tomassem a ilha como seu lar. Alguns ficaram perturbados (Ethan por exemplo). E as únicas formas de continuarem sua existência são: 1-Eliminando os que chegam (e sempre chegarão, pois o exército colocou a transmissão dos números no ar, que obviamente contém um padrão escondido para que causem mal-funcionamento de veículos, como barcos e aviões. Essas coordenadas atraem esses veículos para a região da ilha, onde são derrubados pelos outros, graças ao arsenal deixado pelos militares na ilha. Ou mesmo derrubados pelo sistema de segurança, que pode sentir que a ilha está sendo ameaçada.
2-Raptando todas as crianças, para serem criados por eles e como eles. Como por exemplo o bebê de Claire, e acredito eu, o Walt. Só que eles não contam que Walt tem poderes, o que pode acabar complicando as coisas para eles. A Escotilha é na verdade o laboratório subterrâneo onde as experiências eram realizadas. Acredito que Locke tem poderes para andar somente no lugar de onde se originam seus poderes. E quando estes poderes ameaçam a rotina na ilha, são tirados dele. Como o que aconteceu no episódio da morte de Boone.
Quanto aos outros tripulantes, alguns deram azar de estarem no avião, mas outros foram selecionados pelos militares, que precisam de anônimos com habilidades para tirarem a ilha das mãos dos Outros, pois o exército não teria como explicar uma operação especial que poderia custar muitas vidas em uma ilhazinha qualquer do pacífico, ainda mais para corrigir uma cagada que eles mesmos fizeram. Estes passageiros especiais são Jack, por ser um ótimo médico, Walt, por ser especial, Michael, por ser seu pai, Sayid, por ser ele próprio um militar, e em especial, Hurley e claro, o filho pródigo da ilha, John Locke. Por que Hurley ? Pois ele foi o único que teve contato com um dos militares que enlouqueceram devido à transmissão dos números e que, além de tirar proveito dos mesmos ao ganhar na loteria, o que foi pura coincidência mesmo, começou a questionar demais a origem dos mesmos. O que poderia colocar a operação militar toda em risco.
Enfim, Lost em seus momentos finais será a luta entre o Bem (Sobreviventes do vôo 815) X Mal (Outros), e com o Sistema de Segurança entre eles...visando proteger a ilha como um todo. É claro que os outros sobreviventes terão enfim, suas utilidades, como por exemplo o Sawyer, que é bom de tiro, e também a Kate, entre outros...

terça-feira, março 21, 2006

Quem Somos Nós?

"Pode parecer uma afirmação bombástica de alguém sem nenhum conhecimento de física, mas a física quântica está nos dizendo isto. Existem literalmente diferentes mundos onde vivemos. Há o mundo microscópico que vemos, o mundo das nossas células, o mundo dos nossos átomos... Eles possuem sua própria linguagem, sua própria matemática. E não são apenas pequenos. Cada um é totalmente diferente, mas se complementam, pois eu sou meus átomos, mas também sou minhas células. A minha fisiologia microscópica é verdadeira, só que em diferentes níveis. O nível de verdade mais profundo, descoberto pela ciência e filosofia, é a verdade fundamental da unidade.
No nível subnuclear mais profundo da nossa realidade, você e eu somos um só."

Mensagem na Água

A água tem uma mensagem importante para nós. A água nos está dizendo para olhar mais profundamente para nós mesmos. Quando nos vemos através do espelho da água, a mensagem se torna surpreendentemente clara. Sabemos que a vida humana está conectada diretamente com a qualidade da nossa água, tanto dentro quanto ao redor de nós.

Estas fotografias e informações refletem o trabalho de Masaru Emoto, um pesquisador japonês. Ele publicou um livro importante, “A mensagem da água”, baseado em seus achados nas pesquisas que fez em todo o mundo. Se você tiver alguma dúvida de que seus pensamentos afetam tudo em você e ao seu redor, as informações e fotografias aqui apresentadas, tiradas do livro, mudarão a sua mente e alterarão profundamente suas crenças.

Com o trabalho de Emoto, temos evidências factuais de que a energia humana vibracional, os pensamentos, as palavras, as idéias e a música afetam a estrutura molecular da água, a mesma água que compõe 70% do corpo humano maturo e cobre a mesma porcentagem do nosso planeta. A água é a fonte de toda a vida neste planeta e sua qualidade e integridade são vitalmente importantes para todas as formas de vida. O corpo é semelhante a uma esponja e é composto de trilhões de células que contém líquidos. A qualidade de nossa vida está diretamente ligada à qualidade da nossa água.

A água é uma substância muito maleável. Sua forma física se adapta facilmente a qualquer ambiente. Mas sua aparência física não é a única coisa que muda: sua forma molecular também se altera. A energia ou as vibrações do meio ambiente mudarão a forma molecular da água. Neste sentido, não somente a água tem a capacidade de refletir visualmente o meio ambiente, mas ela reflete este meio ambiente também a nível molecular.

Emoto tem documentado visualmente estas modificações moleculares através de suas técnicas fotográficas. Ele congela gotículas de água e as examina em fotomicroscópio de campo escuro. Seu trabalho demonstra claramente a diversidade da estrutura molecular da água e o efeito do ambiente nessa estrutura.

A neve tem caído na Terra por milhões de anos. Cada floco de neve tem sua forma e estrutura únicas. Congelando a água e fotografando a estrutura como Emoto tem feito, consegue-se informações incríveis a respeito da água.

Emoto descobriu muitas diferenças fascinantes nas estruturas cristalinas da água de muitos locais diferentes e com condições diferentes, ao redor do planeta. Águas de nascentes e fontes nas montanhas mostram os lindos desenhos geométricos em seus padrões cristalinos. Água poluída e tóxica de áreas industriais e muito populosas, assim como água estagnada de caixas d’água e represas mostram estruturas cristalinas definitivamente distorcidas e formadas sem ordem.

Com a recente popularidade da musicoterapia, Emoto decidiu observar os efeitos que a música tem na estruturação da água. Ele colocou água destilada entre dois alto-falantes durante algumas horas e então fotografou os cristais que se formaram após a água ter sido congelada.

Após verificar que a água reage a diferentes condições ambientais, à poluição, à música, Emoto e seus colaboradores decidiram observar como os pensamentos e as palavras afetam a formação de cristais em água destilada, não tratada, usando palavras datilografadas em papel e coladas à parte de fora de garrafas de água, durante uma noite. O mesmo processo foi realizado utilizando os nomes de pessoas já mortas. As águas foram então congeladas e fotografadas.

Estas fotos mostram as incríveis reflexões da água, enquanto viva e altamente responsiva a todas as emoções e sentimentos de todos. Está claro que a água facilmente incorpora as vibrações e a energia de seu meio ambiente, seja ele tóxico ou poluído ou naturalmente puro.

O trabalho extraordinário de Masaru Emoto é uma demonstração incrível e um instrumento poderoso que pode mudar para sempre nossas percepções de nós mesmos e do mundo no qual vivemos. Agora temos uma evidência profunda de que podemos nos curar e transformar positivamente o nosso planeta pelos pensamentos que escolhermos pensar e pelos meios através dos quais colocamos esses pensamentos em ação.

As fotografias utilizadas até aqui são do livro " The Message from Water," de Masaru Emoto.

link: http://www.hado.net/

segunda-feira, março 20, 2006



Lei da Ação e Reação - Por: Silvia Curiati

É a lei da ação e reação. Tarda, mas não falha.

Quem machuca é porque está machucado. Quem fere, será ferido. É cíclico e humano.

E onde mora o amor, descansa o ódio. Não há luz sem sombra, isto é fato. Somos ambigüidades ambulantes, conservamos dentro de nós sentimentos avessos que brigam por espaço e às vezes transparecem quase simultaneamente, confundindo os que nos rodeiam.

Uma virtude é a indiferença ao inimigo, saber levantar e seguir em frente quando derrubado, sem gana de revanche. É vibrar tão mais alto, a ponto de qualquer atitude maligna tomada para ferir não representar mais que uma bobagem, um ruído que não merece consideração. Triste é a indiferença a quem nos quer bem.

Alguns pequenos atos deveriam ser riscados do manual do amigo. Desligar o telefone na cara, não atender a um chamado, deletar emails sem resposta, desaparecer ou fazer o outro sumir da sua vida sem levar em consideração a quantidade de sentimentos envolvidos em cada palavra que já foi dita. É machucar deliberadamente, e realmente não se importar.

Fico pensando que tipo de julgamento nós temos dentro de nossas mentes que nos deixa próximos ao perigo sem nenhuma proteção, completamente vulneráveis. Deveria ser lei: respeitar a vulnerabilidade.

E por que alguns de nós insistimos que vale a pena, conseguimos ver algo especial no outro, mesmo depois de termos compreendido que na verdade não representamos absolutamente nada para esta pessoa, que não temos nenhuma importância a não ser para fazer uma coisinha aqui e outra ali?
É bonito o fato de alguém parecer ter surgido para que aprendamos a amar, que nos desperte ternura, uma vontade de proteger, de querer bem, de desejar sucesso. Ver esta pessoa ir sumindo de nossas vidas aos poucos, com gestos, palavras e atitudes contrárias a tudo o que se acreditava, é dolorido. Mas quando o sentimento é verdadeiro, superamos estes obstáculos e continuamos acreditando no que vale a pena, na essência. Mesmo que o amigo não pergunte mais se você está bem, não se preocupe se você está feliz, não venha bater papo só porque sentiu saudades, não queira saber se você tem conseguido o que quer na vida, como está sua saúde. E na nossa posição, acabamos nos transformando em médicos de corpo e de alma, querendo entender como ele se sente e ajudar em qualquer situação, sem que sejamos tratados como alguém que também tem uma vida, normalmente porque falta tempo ao amigo.

Até o dia em que acaba. Não porque nós acordamos, mas porque fomos sacudidos com uma despedida. A sensação que fica é a de que fomos desprezados. Nossos sentimentos, todas as palavras já escritas, faladas, todos os gestos de carinho e as atitudes de estímulo. Tudo para o lixo, não valem nada porque não temos nenhuma importância na vida do amigo mais, já não servimos. Aliás, possivelmente a importância de um dia fosse só ilusão, ainda assumindo que a essência do amigo permanece, e que não nos aproximaríamos de alguém que não fosse verdadeiro.

Este texto não tem um final. É um exercício bobo sobre coisas que acontecem em nossas vidas. É um texto para os que perderam amigos, parentes, namorados, qualquer pessoa querida que tenha resolvido desaparecer deixando uma marca feia. Também é para aqueles que desapareceram. Não que vá causar algum efeito, porque não vai. Quem toma atitudes assim, já tem a cabeça feita e sabe o que quer com aquilo. É triste quem gosta de dizer adeus diante de um pedido de "fique, por favor". Mas quem ouviu isso é porque mereceu. Talvez apenas por excesso de teimosia, talvez por excesso de confiança gratuita.

Este monte de palavras está confuso ainda, mas pediu pra sair, e quem sou eu para dizer não?

Para completar, ouça Jim Croce, é lindo.

sexta-feira, março 17, 2006

Jogo: Mad Shark

(Clique no título e jogue sem pena. Não, você não tem que fugir do tubarão. Você É O TUBARÃO!)

Sandman: The Dream Hunters - Neil Gaiman & Yoshitaka Amano




"Na manhã do dia seguinte, as nuvens cobriam o topo da montanha. Eram nuvens escuras e pesadas, por isso o monge não ficou surpreso quando a chuva caiu forte que curvou os bambus e achatou os brotos dos inhames. Acostumado ao clima na encosta da montanha, o m0onge continuou imóvel em suas orações. Ele não se moveu nem quando os raios - de uma brancura ofuscante - começaram seguidos por trovões tão altos e tão profundos que pareciam vir do próprio coração da Terra.
A chuva redobrou. Era o bater de centenas de pequenos tambores, tão alto que o monge mal podia ouvir o som de choro acima trepidar dos pingos. Mas ele escutou alguém soluçando e saiu para o pátio, onde viu, deitada no chão onde a tera escorria como sopa, uma jovem encharcada pela chuva. Suas vestes molhadas, feitas da mais rica seda, grudavam-lhe ao corpo como uma segunda pele". (pág. 10)

Jogo: Hostile Skies

(clique no título e torne-se o terror dos ares na Primeira Grande Guerra Mundial.)

Alice no País das Maravilhas (1951) - Igor Capelatto

“Siga o Coelho Branco” - esta ordem expressa em muitas obras, como por exemplo em Matrix, é uma metáfora que nos faz astutos, instigados a correr para chegarmos logo e em qualquer buraco que seja. E Alice quer isto, ir, o quanto antes, para um mundo imaginário, único, o seu mundo, e para isso, ela não se importa em cair no buraco que for preciso.

Alice é uma menina comum


Alice não tem gênero, não revela uma personalidade, não apresenta caráter definido. Apenas a inocência. Ela não protagoniza nada além de um sonho que ela mesma vive e que talvez, não seja de fato um sonho. Apesar dela estar presente em todas as cenas, e por ela seguirmos trajeto pelo País das Maravilhas, ela não é uma personagem principal, e sim, uma coadjuvante de uma trama sem personagem central.

Esta é Alice. Assim somos nós. Quantas vezes não vemos o mundo desabar e nos guiar por estradas as quais nunca pensamos em seguir?


- Podia-me dizer, por favor, qual é o caminho para sair daqui? - perguntou Alice.

- Isso depende muito do lugar para onde você quer ir. - disse o Gato.

- Não me importa muito onde... - disse Alice.

- Nesse caso, não importa por onde você vá. - disse o Gato.

Quais são as verdadeiras maravilhas senão a fantasia de nossas mentes se tornando realidade?

Deixamos de ser protagonistas de nossa própria história, pois é nossa história que acaba se tornando protagonista de nossa vida. Estamos em um mundo de realidades e fantasias que se mesclam constantemente. Será que não estamos sonhando quando pensamos ter acordado? Lewis Caroll, autor de Alice no País das Maravilhas, tentou responder esta pergunta inquietante.
L.C., diferente de muitos autores, não escreveu uma estória concisa, com uma trama linear. Ele se apropriou de elementos figurativos, subjetivos e muitas vezes subliminares para recontar uma espécie de delírio.

Cada elemento escolhido por L.C. nos revela desejos, segredos e turbulências de nossas próprias mentes. Por exemplo, no nosso dia-a-dia, estamos constantemente correndo contra o tempo enquanto que numa analise mais profunda da realidade, o tempo não existe (como diz um certo cientista, o tempo é relativo).

Para Walt Disney esta era uma história perfeita. Tudo se encaixava corretamente e era tudo o que ele sempre havia fantasiado. O senhor Disney compreendeu perfeitamente cada elemento desenvolvido por L.C. e criou um visual com a medida ideal para a trama. Alice tem o tradicional traço Disney, toda limpinha, redondinha, uma espécie de bonequinha de porcelana. Não que o Chapeleiro, por exemplo, também não esteja no estilo, mas cada elemento da trama tem um toque especial que se revela particular.

Para se ter uma idéia, há uma lagarta fumando narguilé.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que aparentemente, tudo indica que o clássico Alice no País das Maravilhas é um desenho animado para todas as gerações, mas exclusivamente para crianças e que na verdade, não o é. A estória manteve, nas mãos de Disney, todo o surrealismo psico-poético de Lewis Caroll, figuras muitas vezes, ou na sua maioria, incompreendidas pelas crianças, e que mesmo os adultos precisam parar para refletir sobre.

Outro momento interessante é a brincadeira de Disney com a cena do relógio pirado. Seria uma magia muito boa se o tempo parasse quando desejamos, seria um tempo de cores vivas e alegres. Todo o encanto e magia se concretizariam. Porém o mundo de Alice é todo invertido. Então o momento em que a Lebre quebra o relógio do Coelho é uma cena construída em preto e branco, sem as cores vivas presentes ao longo do desenho. E o tempo pára.

Tudo que Alice queria era um mundo diferente, invertido.

quarta-feira, março 15, 2006

Jogo: Samurai Sam

(clique no título e faça lei com sua espada.)

terça-feira, março 14, 2006

Motoqueiro Fantasma - O Filme

O filme conta a história de Johnny Blaze, um motoqueiro que para salvar a vida de seu pai acaba fazendo um pacto com o capeta, deixando assim para trás Roxanne, o grande amor de sua vida.
Injuriado com sua situação, Blaze recebe a proposta de ganhar a liberdade espiritual do próprio capeta que a comprou no varejo. Tudo o que ele precisaria fazer era voltar para a Terra como o Motoqueiro Fantasma, e fazer alguns trampinhos sobrenaturais. E bom, o que não se faz por amor, não é mesmo?
O filme tem Nicolas Cage (Adaptação, A Outra Face) no papel principal e conta com Mark Steven Johnson (O Demolidor) como diretor, além de David Goyer (de Batman Begins) como roteirista.

A lambedora de tatuagens - Silvia Curiati

Ela lambeu a estrela e a lua cravadas na pele daquele homem esquisito e ganhou os sentidos. O sentido da vida e os outros 5, muito mais apurados. Entrou numa viagem que, se tivesse volta, ela negaria até o fim. Nunca mais sairia daquele mundo.
Levantou-se e sentiu sua saia subir até quase cobrir seu rosto. Ventava, era a Marilyn Monroe de vestido branco. Sorriu lânguida e contorceu o corpo como o de uma serpente enrolada em si mesma. O homem tatuado só olhava, alheio à cena como se visse um filme.
Ela subia seu tomara-que-caia enquanto caía de joelhos, graciosa, no tapete felpudo. Seus olhos viam um mundo que não estava ali, giravam no compasso de uma música sinuosa como suas curvas. Era ela e mais ninguém, se bastaria para sempre.
O namorado, enciumado, implora para que ela pare. "Saia dessa", dizia. Ela convenientemente escutava "saia desça", e ameaçava tirar a roupa enquanto repetia a frase às gargalhadas.
Ele a segurou pelos braços, bem forte, para sentir que sobre algo ainda tinha controle. Olhou-a com ternura, disse novamente que parasse e pediu um beijo. Ela afastou-se um pouco e semi-cerrou os olhos, desconfiada. Abriu a boca, deixando que ele visse sua língua. Libertou-se com um impulso e jogou-se sobre o homem esquisito, lambendo mais uma vez sua tatuagem.

domingo, março 12, 2006

quinta-feira, março 09, 2006

Mulheres


"A mulher é um efeito deslumbrante da natureza"

Arthur Schopenhauer

END OF THE NIGHT - The Doors

Take the highway to the end of the night
End of the night, end of the night
Take a journey to the bright midnight
End of the night, end of the night

Realms of bliss, realms of light
Some are born to sweet delight
Some are born to sweet delight
Some are born to the endless night
End of the night, end of the night
End of the night, end of the night

Realms of bliss, realms of light
Some are born to sweet delight
Some are born to sweet delight
Some are born to the endless night
End of the night, end of the night
End of the night, end of the night

quarta-feira, março 08, 2006

Jogo: Catapulta

(clique no título e se jogue ao nada sem sentido algum)

A Aliança Perdida - Silvia Curiati

No meio das moedas de 5 e 10 centavos ele encontrou uma furada. Tratava-se de um anel, claro. Uma aliança.

Coube perfeitamente no seu dedo anular da mão esquerda. Há tempos ele não colocava nada em seu corpo, para não chamar atenção. No submundo há determinadas hierarquias também, e queria evitar ser roubado. Nem pensou em verificar se havia algum nome gravado na jóia. Não conhecia ninguém por nomes, mesmo. Os que possivelmente conhecera tornaram-se sombra em seu passado obscuro, depois que descobriu sofrer de amnésia.

Foi despertado durante o sono por um homem emocionado que falava muito, gesticulava todo o tempo, ora dirigindo-se a ele, ora à mulher que o acompanhava. Não soube como foi parar no carro do casal, só percebeu que não levaram junto o saco de juta com seus poucos pertences. Notou que a aliança estava nas mãos da mulher, que a examinava minuciosamente.

Chegaram a uma bela casa. Ele foi levado a uma suíte. O homem o deixou por uns minutos, voltando com roupas limpas e fotos antigas. Tomou um banho como há muito não fazia. Colocou as roupas limpas sem arriscar uma pergunta. Ficaram grandes e largas. O rapaz sentou-se e fez menção para que se aproximasse, comentando que ele parecia ter perdido peso.

No álbum de fotografias, havia um senhor. Mais jovem. Bonito, saudável. O rapaz estava ao seu lado, e vendo-os naquela posição, percebeu a semelhança que tinham um com o outro. Havia uma mulher de cabelos claros, também. Eram uma família.

Naquela noite, o rapaz acreditou encontrar seu pai dormindo em jornais e caixas de papelão. O reconhecera mais por necessidade e instinto que por semelhança. Foram 6 anos de busca sem sucesso. A aliança confirmava, com o nome de sua mãe gravado. Explicou-lhe toda a história.

Ele não acreditava pertencer àquela gente. Não reconhecia ninguém, não sentia nada. Nem a aliança era sua, não passava de uma esmola. Mas tinha amnésia, era fato. Talvez tudo fosse real, menos sua consciência. Soube que a senhora estava gravemente doente. Teria poucos meses de vida. Decidiu ficar, pelo sorriso que viu em seus lábios ao entrar em seu quarto.

Passaram-se 3 semanas, e ela faleceu. Ele não sabia viver aquela vida, não achava que fosse sua. Na mesma noite partiu, deixando a aliança e as roupas limpas sobre a mesma cama. Nunca mais souberam seu paradeiro.

terça-feira, março 07, 2006

Jogo: Tank Ball

(clique no título e pilote um tanque de guerra. Mate tudo que vê pela frente.)

Lost

A primeira temporada apresenta enigmas sobre a vida na ilha e o passado dos sobreviventes relacionando-as.

Alguns mistérios:

1. O que significam os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42 ?
2. Qual o grande crime cometido por Kate ?
3. O que é o monstro ?
4. Quem são os outros ?
5. O que está dentro do compartimento descoberto por Locke ?
6. Por que Locke ainda não conseguiu abrir o compartimento que por sinal nao tem nenhum tipo de chave ou algo que a indique uma abertura ? (meu questionamento)
7. O pai de Jack está vivo ?
8. O que é a ilha? (parece simples, mas só vendo pra crer)
9. O que fez Locke voltar a andar?
10. O que fez Locke sentir as pernas fraquejarem nos últimos episódios ? (meu questionamento)
11. De onde vieram as santas recheadas de drogas ?
12. Por que os acontecimentos do passado se repetem na ilha ?
13. Qual o signifcado da morte do Bonne e o nascimento do filho da claire no mesmo instante? (meu questionamento)