Tenho alguns pequenos rituais que sigo religiosamente, não importando o que pensem de mim. Já provei do contrário, fiz as coisas pelo avesso, na ordem inversa, mas o resultado é frustrante, então volto às minhas, por assim dizer, manias.
Por exemplo, quando eu como, deixo a melhor parte pro fim com o objetivo de preservar o melhor sabor na boca. Mesmo sabendo que tudo se mistura lá dentro. Mesmo sabendo que vou escovar os dentes em seguida, e que o sabor vai mudar. Sou assim.
Quer me deixar louca, é roubar aquele pedaço de pizza que está reservado no canto. O único que tinha muito catupiry, um pedaço de palmito e um de alcachofra. Meu namorado fez isso uma vez, lá na Tutto-Pizza. No fundo foi de propósito, porque não é possível que ele ainda não tenha me entendido. Perguntem a ele qual foi minha reação. Eu fiquei absolutamente indignada. Até me assustei comigo, mas senti muita raiva por haver perdido o único pedaço que eu realmente queria. Poderia ter comido a pizza inteira, eu só queria aquela parte. Morder o chocolate e roubar todo o recheio também é algo que me tira do sério.
Também como sanduíche pelas bordas, por último o miolo. O mesmo com pastel e torta. Vou rodeando as casquinhas, as pontas sem recheio, até chegar ao meio da coisa.
Há um ponto em que seguro o sanduíche por baixo, como se fosse uma bandeja, e vou rodando.
Havanetes, começo pela bolacha, assim o doce-de-leite fica pro fim. Merengue, pelo topo mesmo, porque a bolacha geladinha com chocolate e um pouco do marshmallow é uma delícia.
Não sei se isso é um hábito bobo, destes que todo mundo tem, ou se acaba influenciando minha vida negativamente. Transfiro um pouco desta mania pra outros pontos, por exemplo, prefiro passar por períodos muito ruins e depois me deleitar na felicidade suprema, do que viver no meio termo, morna, feliz e triste, sem uma definição.
O problema é quando estou quase terminando a fase ruim, vem alguém e rouba a parte boa, aquela pela qual eu salivava.
Talvez seja hora de rever meus conceitos. Engorda menos deixar de comer o que não é tão bom, e ir direto ao ponto. Fere menos pisar nas tristezas da vida e correr para abraçar o que realmente é importante
Por exemplo, quando eu como, deixo a melhor parte pro fim com o objetivo de preservar o melhor sabor na boca. Mesmo sabendo que tudo se mistura lá dentro. Mesmo sabendo que vou escovar os dentes em seguida, e que o sabor vai mudar. Sou assim.
Quer me deixar louca, é roubar aquele pedaço de pizza que está reservado no canto. O único que tinha muito catupiry, um pedaço de palmito e um de alcachofra. Meu namorado fez isso uma vez, lá na Tutto-Pizza. No fundo foi de propósito, porque não é possível que ele ainda não tenha me entendido. Perguntem a ele qual foi minha reação. Eu fiquei absolutamente indignada. Até me assustei comigo, mas senti muita raiva por haver perdido o único pedaço que eu realmente queria. Poderia ter comido a pizza inteira, eu só queria aquela parte. Morder o chocolate e roubar todo o recheio também é algo que me tira do sério.
Também como sanduíche pelas bordas, por último o miolo. O mesmo com pastel e torta. Vou rodeando as casquinhas, as pontas sem recheio, até chegar ao meio da coisa.
Há um ponto em que seguro o sanduíche por baixo, como se fosse uma bandeja, e vou rodando.
Havanetes, começo pela bolacha, assim o doce-de-leite fica pro fim. Merengue, pelo topo mesmo, porque a bolacha geladinha com chocolate e um pouco do marshmallow é uma delícia.
Não sei se isso é um hábito bobo, destes que todo mundo tem, ou se acaba influenciando minha vida negativamente. Transfiro um pouco desta mania pra outros pontos, por exemplo, prefiro passar por períodos muito ruins e depois me deleitar na felicidade suprema, do que viver no meio termo, morna, feliz e triste, sem uma definição.
O problema é quando estou quase terminando a fase ruim, vem alguém e rouba a parte boa, aquela pela qual eu salivava.
Talvez seja hora de rever meus conceitos. Engorda menos deixar de comer o que não é tão bom, e ir direto ao ponto. Fere menos pisar nas tristezas da vida e correr para abraçar o que realmente é importante
Um comentário:
Eita, parece q foi feito pra mim.
Quanta identificação... Acho q tenho exatamente essas manias... particularmente a de esperar pela felicidade (e enquanto ela não chega eu respeito a tristeza, quase que com uma curtição masoquista).
Já disse que adoro vc?!?!?!
Beijo.
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