Verão é época de dar festas, chamar os amigos, etc. Mas a grande dúvida é: como saber se a minha festa está legal? Como é uma festa bem sucedida? Você deve estar pensando que uma festa bem sucedida é aquela em que tudo dá certo. Errado. Festa boa, ou pelo menos a festa que será lembrada por todos durante anos, é aquela em que reina o caos. As pessoas não querem apenas bebericar um licor de cassis. Elas querem terminar a festa em algum lugar no mato, bêbadas, seminuas e sem saber como chegaram até lá.
Quanto mais caótica, melhor a festa. Para ter uma idéia do nível ideal de caos, observe a ocorrência dos seguintes fatos:
8h da noite: você está dormindo. Festa boa não começa às 8 da noite, mané!Pule para o próximo item!
Meia noite: surgem os primeiros convidados. Entre eles, um monte de gente que você nunca viu na vida. Isso inclui um time de basquete, um travesti, um malabarista chinês, um gorila e o regimento inteiro do segundo batalhão da guarda do exército.
1 da madrugada: o som é alto e ensurdecedor. Tão alto que alguns policiais aparecem para dar uma dura. Mas acabam gostando da bagunça e ficam para beber umas cervejas. Junto com o Gorila. Ah, e com o chinês também. Que, por sinal, não fala uma palavra em português. Mas ninguém se importa. O Amaury Júnior aparece de bicão na festa.
2 da madrugada: a bebida acaba. Em desespero, as pessoas atacam os produtos de limpeza encontrados na cozinha. O travesti derruba um cigarro no coquetel de querosene. O sofá pega fogo. O pessoal improvisa uma dança da chuva em volta da fogueira. Alguém tem a idéia de lançar o Amaury na fogueira. E a idéia é plenamente aceita.
3 da madrugada: começam as primeiras brigas. Móveis são quebrados e garrafas voam. Restos orgânicos se espalham pelo chão. Pode ser comida, vômito, vinho ou sangue. Não há como distinguir direito. Uma ambulância aparece para levar os feridos. E os enfermeiros acabam ligando para o hospital para pedir reforços, já que também é necessário levar alguns convidados que entraram em coma alcoólico. O Gorila fica puto e joga os enfermeiros pela janela. Alguns convidados pensam que é um concurso de saltos ornamentais e pulam juntos.
4 da madrugada: uma gangue de punks invade a festa para quebrar o que sobrou da mobília. Você sente vontade de pedir asilo político no Iraque (um lugar um pouco mais seguro...).
5 da madrugada: surge um marido enfurecido e armado com um revólver em busca de sua esposa. Em meia hora já está enturmado e esquece de sua cara-metade. Aliás, ele nem percebe que ela está debaixo de uma mesa, aos beijos com um artista plástico do terceiro escalão. Ela está lá desde as 3 da madrugada, depois de ter feito sexo com o gorila e o time de basquete. Todos ao mesmo tempo.
6 da manhã: o local dever estar com uma aparência semelhante a Berlim em 1945. Algumas pessoas estão desmaiadas pelo chão, outras estão desaparecidas. Os bombeiros aparecem para fazer uma operação de reconhecimento. A prefeitura instala estado de calamidade pública. Uma semana depois você ainda vai encontrar bêbados perdidos pela casa (debaixo do abajur, no armário de mantimentos, lugares assim).
Se tudo isso acontecer a sua festa será um sucesso. Você terá cacife social para fazer várias outras festas. Lógico, primeiro será necessário descolar um bom advogado para sair da cadeia...
Quanto mais caótica, melhor a festa. Para ter uma idéia do nível ideal de caos, observe a ocorrência dos seguintes fatos:
8h da noite: você está dormindo. Festa boa não começa às 8 da noite, mané!Pule para o próximo item!
Meia noite: surgem os primeiros convidados. Entre eles, um monte de gente que você nunca viu na vida. Isso inclui um time de basquete, um travesti, um malabarista chinês, um gorila e o regimento inteiro do segundo batalhão da guarda do exército.
1 da madrugada: o som é alto e ensurdecedor. Tão alto que alguns policiais aparecem para dar uma dura. Mas acabam gostando da bagunça e ficam para beber umas cervejas. Junto com o Gorila. Ah, e com o chinês também. Que, por sinal, não fala uma palavra em português. Mas ninguém se importa. O Amaury Júnior aparece de bicão na festa.
2 da madrugada: a bebida acaba. Em desespero, as pessoas atacam os produtos de limpeza encontrados na cozinha. O travesti derruba um cigarro no coquetel de querosene. O sofá pega fogo. O pessoal improvisa uma dança da chuva em volta da fogueira. Alguém tem a idéia de lançar o Amaury na fogueira. E a idéia é plenamente aceita.
3 da madrugada: começam as primeiras brigas. Móveis são quebrados e garrafas voam. Restos orgânicos se espalham pelo chão. Pode ser comida, vômito, vinho ou sangue. Não há como distinguir direito. Uma ambulância aparece para levar os feridos. E os enfermeiros acabam ligando para o hospital para pedir reforços, já que também é necessário levar alguns convidados que entraram em coma alcoólico. O Gorila fica puto e joga os enfermeiros pela janela. Alguns convidados pensam que é um concurso de saltos ornamentais e pulam juntos.
4 da madrugada: uma gangue de punks invade a festa para quebrar o que sobrou da mobília. Você sente vontade de pedir asilo político no Iraque (um lugar um pouco mais seguro...).
5 da madrugada: surge um marido enfurecido e armado com um revólver em busca de sua esposa. Em meia hora já está enturmado e esquece de sua cara-metade. Aliás, ele nem percebe que ela está debaixo de uma mesa, aos beijos com um artista plástico do terceiro escalão. Ela está lá desde as 3 da madrugada, depois de ter feito sexo com o gorila e o time de basquete. Todos ao mesmo tempo.
6 da manhã: o local dever estar com uma aparência semelhante a Berlim em 1945. Algumas pessoas estão desmaiadas pelo chão, outras estão desaparecidas. Os bombeiros aparecem para fazer uma operação de reconhecimento. A prefeitura instala estado de calamidade pública. Uma semana depois você ainda vai encontrar bêbados perdidos pela casa (debaixo do abajur, no armário de mantimentos, lugares assim).
Se tudo isso acontecer a sua festa será um sucesso. Você terá cacife social para fazer várias outras festas. Lógico, primeiro será necessário descolar um bom advogado para sair da cadeia...