"Vivemos em uma guerra permanente com nós mesmo. Somos incapazes de ser felizes. Não somos o que desejamos ser. O que desejamos ser jaz oprimido... E é justamente aí, diria Feuerbach, que se encontra a essência do que somos. Somos o nosso desejo, desejo que não pode florescer. Mas, o pior de tudo, como Freud observa, é que nem sequer temos consciência do que desejamos. Não sabemos o que queremos ser. Não sabemos o que desejamos porque o desejo, reprimido, foi forçado a habitar as regiões do esquecimento. Tornou-se inconsciente.
Acontece que o desejo é indestrutível. E lá, do esquecimento em que se encontra, ele não cessa de enviar mensagens cifradas - para que seus captores não as entendam. E elas aparecem como sintomas neuróticos, com os lapsos e equívocos, como sonhos... Os sonhos são a voz do desejo. Aqui nasce a religião, como mensagem do desejo, expressão de nostalgia, esperaça de prazer..."
Acontece que o desejo é indestrutível. E lá, do esquecimento em que se encontra, ele não cessa de enviar mensagens cifradas - para que seus captores não as entendam. E elas aparecem como sintomas neuróticos, com os lapsos e equívocos, como sonhos... Os sonhos são a voz do desejo. Aqui nasce a religião, como mensagem do desejo, expressão de nostalgia, esperaça de prazer..."
Um comentário:
Nossa.
q Texto!
vc ainda faz boas escolhas
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