tem.po s. m. (do Lat. Tempus) 1. Duração limitada, por oposição à idéia de eternidade; 2. Período 3. Época 4. Sucessão de anos, dias, horas, momentos, que envolve, para o homem, a noção de presente, passado e futuro 5. Meio indefinido onde se desenrolam, irreversivelmente, as existências na sua mutação, os acontecimentos e os fenômenos na sua sucessão 6. Certo período determinado em que decorre um fato ou vive uma personagem 7. Oportunidade 8. Ensejo 9. Estação ou ocasião própria 10. Prazo 11. Duração 12. Estado atmosférico.
Olhando as mulheres grávidas, os casais nos bancos de praça, no céu o sol sempre tão amarelo em meio ao azul de nuvens brancas onde os pássaros voam. As buzinas nervosas no trânsito, o rapaz que vendia picolé, as crianças saindo da escola e comprando seus churros, os adolescentes fazendo barulho por nada. Pegou o ônibus lotado e ouviu atentamente as conversas sobre dívidas, lições de casa, o fim do namoro da menina, a prova da universidade, sobre a Maria que casou já prenha, a fulana que abortou, do assalto do amigo da amiga da prima do amigo na esquina da casa da avó da namorada do vizinho da tia.
Viu a lua despontar no céu que escureceu e as luzes dos postes acenderem. Sentiu o odor dos trabalhadores que voltavam para casa. Reconhecendo-se em cada rosto, história e cheiro. Chegou ao seu destino, caminhou quatro quarteirões, passou pelos bares onde os senhores bebiam esperando dar a hora do jantar, pelas senhoras que fofocavam nas calçadas e pelos pequenos correndo descalços pelo asfalto ainda quente empurrando suas bicicletas. O elevador em manutenção. Subiu as escadas até o sexto andar, bateu no 601 para pegar a chave do 604, abriu a porta, foi a cozinha, bebeu água, tudo normal. Alguém chegou perguntando o que havia para o jantar, mas uma voz sussurrou na sua cabeça.
Correu para o quarto e desabotoou o vestido que escorreu pelo corpo até deixá-o nu. Na pele gravadas as tatuagens invisíveis algumas doloridas outras coloridas e lindas. Ficou frente ao espelho, passando a mão pelo pescoço, acariciando os seios, admirando suas marcas.
Ele entrou no quarto:
— Amor, deixa o jantar para depois...
Olhando as mulheres grávidas, os casais nos bancos de praça, no céu o sol sempre tão amarelo em meio ao azul de nuvens brancas onde os pássaros voam. As buzinas nervosas no trânsito, o rapaz que vendia picolé, as crianças saindo da escola e comprando seus churros, os adolescentes fazendo barulho por nada. Pegou o ônibus lotado e ouviu atentamente as conversas sobre dívidas, lições de casa, o fim do namoro da menina, a prova da universidade, sobre a Maria que casou já prenha, a fulana que abortou, do assalto do amigo da amiga da prima do amigo na esquina da casa da avó da namorada do vizinho da tia.
Viu a lua despontar no céu que escureceu e as luzes dos postes acenderem. Sentiu o odor dos trabalhadores que voltavam para casa. Reconhecendo-se em cada rosto, história e cheiro. Chegou ao seu destino, caminhou quatro quarteirões, passou pelos bares onde os senhores bebiam esperando dar a hora do jantar, pelas senhoras que fofocavam nas calçadas e pelos pequenos correndo descalços pelo asfalto ainda quente empurrando suas bicicletas. O elevador em manutenção. Subiu as escadas até o sexto andar, bateu no 601 para pegar a chave do 604, abriu a porta, foi a cozinha, bebeu água, tudo normal. Alguém chegou perguntando o que havia para o jantar, mas uma voz sussurrou na sua cabeça.
Correu para o quarto e desabotoou o vestido que escorreu pelo corpo até deixá-o nu. Na pele gravadas as tatuagens invisíveis algumas doloridas outras coloridas e lindas. Ficou frente ao espelho, passando a mão pelo pescoço, acariciando os seios, admirando suas marcas.
Ele entrou no quarto:
— Amor, deixa o jantar para depois...
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