quinta-feira, outubro 06, 2005

Fora do Amigo - por Rodrigo Rangel e Thadeu Braga. JORNAL O POVO, Buchicho - Clube do Bolinha de 06 de outubro de 2005


Quem nunca de nós, Bolinhas, foi a um show e levou tantos foras que perdeu a conta? Muitas vezes nem ligamos, porque no final sempre temos boas histórias para contar. Mas nada pior do que levar um “fora do amigo”. Esse fora fica marcado e muitas vezes a amizade acaba por ali. Quem nunca ouviu uma gatinha dizer: “ah... eu também gosto de você, só que de um jeito diferente: como amigo”, “eu não consigo te ver de outra forma, só como amigo”, ou “se a gente ficasse, ia estragar nossa amizade”. Mas o que fazer para evitar esse constrangimento?
O negócio é sério. Essas situações são chatas e embaraçosas. Porém, não são apenas os Bolinhas que são culpados disso. Muitas vezes as meninas nos provocam e fazem acreditar que elas também estão envolvidas, e quando vamos ver, quebramos a cara. O “fora do amigo” é a arma predileta das Luluzinhas na hora de nos dispensar. Mas a gente tem que entender, né? Quando elas fazem isso, é sinal que não querem ser grosseiras. E acredite, por pior que seja ouvir um “desculpa, mas você é só meu amigo”, é melhor do que ouvir a verdade nua e crua. Ou você ficaria mais feliz em ouvir um belo “Sai daqui menino véi!”?
O correto seria deixar claro nossa intenção logo no início. Ou, no outro caso, quando notarmos que algo pode estar rolando, jogar as cartas na mesa e demonstrar nossos sentimentos. Ninguém gosta de levar o “fora do amigo”. Lógico! Aliás, ninguém gosta de levar fora algum. Então não vamos pegar tanto no pé das Luluzinhas por conta disso. No fundo elas não querem nos magoar. Não custa nada tentar entendê-las de vez em quando. Portanto, para quem levou o “fora do amigo”, o melhor é seguir para a próxima. Ficar parado é que não resolve nada.

(clique no título e leia do original a reportagem e sua continuação. Mais uma matéria do Rochedão!)

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