sexta-feira, fevereiro 25, 2005

A Odisséia recomeça: Projeto de mestrado

"Deus é uma lágrim de amor derramada no mais profundo segredo sobre a miséria humana"
"Aquilo em que eu não posso mais me abstrair, é Deus - o último pensamento que sou capaz de compreender - o último, isto é, o mais elevado"
"A consciência que o homem tem de Deus é a consciência que o homem tem de si"
"O Homem fabrica uma imagem de Deus, isto é, ele transforma a entidade abstrata da razão, a entidade do pensamento, num objeto dos sentidos ou numa entidade da fantasia"

Ludwig Andreas Feuerbach.

Ps: Nada melhor ao ego que, depois de três exposições (UVA, Seminário da Prainha e UECE) receber os parabéns e os apertos de mão de pessoas que você nunca viu na vida e saber que de alguma forma mexeu com o pensamento delas. Seja de maneira positiva, acrescentando algo, ou simplesmente a revoltando. Nada melhor, você se sente alto, bem... Um pouco menos ignorante. Quem já passou por isso sabe. Estou me sentido o próprio Feuebach. Na primeira exposição discuti com seminaristas que se revoltaram com que eu disse. No segundo seminário na UECE onde eu pensei que o debate fosse maior, vi a inércia na cara dos adolescentes que lá estiveram. E finalmente na UVA vi a filosofia na ativa. Três horas em um auditório com mais de oitenta pessoas. Microfone me faz tremer. No fim saiu tudo bem, me sinto mais confiante. Até o mestrado...

2 comentários:

Nanda disse...

Olha só... um amigo filósofo...
Parabéns! Tou feliz por ti.
A Filosofia vive na tua mente mesmo, todos aqueles senhores gregos, alemães... todas aquelas teorias circulam pelo teu sangue e acabam por extravasar pelo teu suór lá na 'Physical'!
(+ ou - o que falei p/ Gustavo no seu blog) quando a gente está realmente envolvido por algo (que ame, que odeie, enfim...) todo esse processo de absorção, circulação e excreção ocorre... e é maravilhoso, não? Como a própria vida!
Que venham novos ouvintes, novos pensamentos, novas pretensões!
Bj.

Thiago Braga disse...

E Fernanda, a sensação é incrível. Comparada a um bom prato de comida ou as vezes ao sexo (nem sempre!). É o satisfazer-se. O se realizar-se. O poder de falar e ser ouvido e discutir e ser questionado. E aprender, basicamente o praze maior é aprender. Nem que seja mais de menos.