segunda-feira, fevereiro 28, 2005

"Y el Oscar vas para..." (Porque vi no EUROCHANNEL)

*Filme
"Menina de Ouro"
*Ator
Jamie Foxx ("Ray")
*Ator coadjuvante
Morgan Freeman ("Menina de Ouro")
*Atriz
Hilary Swank ("Menina de Ouro")
*Atriz coadjuvante
Cate Blanchett ("O Aviador")
*Diretor
Clint Eastwood ("Menina de Ouro")
*Roteiro adaptado:
"Sideways - Entre Umas e Outras"
*Roteiro original
"Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças"
*Filme estrangeiro
"Mar Adentro" (Espanha)
*Filme de animação
"Os Incríveis"
*Direção de arte
"O Aviador"
*Fotografia
"O Aviador"
*Figurino
"O Aviador"
*Documentário
"Born into Brothels"
*Documentário em curta-metragem
"Mighty Times: The Children's March"
*Edição
"O Aviador"
*Maquiagem
"Desventuras em Série"
*Trilha sonora
"Em Busca da Terra do Nunca"
*Canção
"Al Otro Lado del Río" ("Diários de Motocicleta")
*Curta de animação
"Ryan"
*Curta-metragem
"Wasp"
*Edição de som
"Os Incríveis"
*Som
"Ray"
*Efeitos especiais
"Homem-Aranha 2"

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

A Odisséia recomeça: Projeto de mestrado

"Deus é uma lágrim de amor derramada no mais profundo segredo sobre a miséria humana"
"Aquilo em que eu não posso mais me abstrair, é Deus - o último pensamento que sou capaz de compreender - o último, isto é, o mais elevado"
"A consciência que o homem tem de Deus é a consciência que o homem tem de si"
"O Homem fabrica uma imagem de Deus, isto é, ele transforma a entidade abstrata da razão, a entidade do pensamento, num objeto dos sentidos ou numa entidade da fantasia"

Ludwig Andreas Feuerbach.

Ps: Nada melhor ao ego que, depois de três exposições (UVA, Seminário da Prainha e UECE) receber os parabéns e os apertos de mão de pessoas que você nunca viu na vida e saber que de alguma forma mexeu com o pensamento delas. Seja de maneira positiva, acrescentando algo, ou simplesmente a revoltando. Nada melhor, você se sente alto, bem... Um pouco menos ignorante. Quem já passou por isso sabe. Estou me sentido o próprio Feuebach. Na primeira exposição discuti com seminaristas que se revoltaram com que eu disse. No segundo seminário na UECE onde eu pensei que o debate fosse maior, vi a inércia na cara dos adolescentes que lá estiveram. E finalmente na UVA vi a filosofia na ativa. Três horas em um auditório com mais de oitenta pessoas. Microfone me faz tremer. No fim saiu tudo bem, me sinto mais confiante. Até o mestrado...

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Desconversa - Luis Fernando Verissimo

Quando duas pessoas que não se conhecem são obrigadas a passar algum tempo juntas (motorista de táxi e passageiro, viajantes sentados lado a lado em avião, ônibus ou trem, um atrás do outro numa fila que não anda etc.), em 77% dos casos elas conversam sobre o tempo.
— Quente, né?
— Este verão promete...
— Mas acho que vai chover.
— Tá com cara...
O tempo é um assunto seguro. De todas as coisas que as duas pessoas têm indiscutivelmente em comum (ambas são seres humanos, falam a mesma língua, estão ali com um destino ou um objetivo igual e são contemporâneas) o fato de estarem experimentando as mesmas condições climáticas é a mais indiscutível de todas.
— Ontem deu uma refrescadinha.
— É verdade. Pelo fim da tarde.
— Isso.
Nenhum desacordo é possível, quando se começa conferindo o sentimento de cada um a respeito da temperatura vigente. Falar sobre futebol é arriscado. Política, nem pensar. E não ficaria bem comentarem sua humanidade comum, suas afinidades básicas como espécie.
— Não pude deixar de observar que a senhora é uma bípede mamífera de sangue quente, como eu.
— Que coincidência!
Melhor falar sobre o tempo. É o assunto mais à mão, e o único com cem por cento de garantia de interessar a todos e fazer parte de uma experiência universal.
Mas existe outro assunto comum a toda a espécie, talvez o assunto prioritário da espécie, que só não inaugura todas as conversas porque também é o seu principal terror. A morte. Falamos do tempo para não falarmos da nossa outra afinidade óbvia, a mortalidade. Ou, talvez, quando falamos do tempo, estejamos falando sobre a morte, em código.
— Quente, né? (Você sabe que nós vamos morrer, não sabe?)
— Nem me fale. (Sei. Todos sabem.)
— Fazer o quê? (O jeito é viver como se não soubéssemos. Seria impossível levar uma vida normal se não conseguíssemos conviver com nossa mortalidade, e acomodá-la, como uma hérnia inoperável.)
— Mas o tempo pode virar. (Acho que a única saída para quem não aceita a própria morte é o suicídio.)
— O que é que diz a meteorologia? (Temos é que negociar com a morte o tempo todo, como se negocia um armistício. Reconhecendo a sua vitória e o seu domínio, mas exigindo tratamento digno, como é o direito de todo prisioneiro.)
— Eles nunca acertam. (Não se pode racionalizar com a morte. Ela não tem nenhum acordo para oferecer, nenhuma saída, nenhum meio-termo. Não tem nem uma explicação para nos dar. A única maneira de tratar a morte é nos seus próprios termos: ignorá-la, e tentar viver como se ela não existisse.)
— Eu não agüento calor. (Ou matá-la com um tiro na nossa têmpora.)
— Eu também prefiro o frio. (É o nosso próprio corpo que nos mata. Matá-lo primeiro, francamente, me parece uma forma de colaboracionismo.)
— A gente trabalha melhor, come melhor... (Mas negociar com a morte significa reduzir toda a nossa vida a um pedido de clemência, todo diálogo a uma troca de lamúrias. Não é só a vida que fica inviável, é a conversa. Pois tudo que não é com ou sobre a morte, é desconversa.)
Mas há quem diga que toda conversa, no fundo, é sobre sexo. Outro assunto universal.
— Quente, né? (Topas?)

quarta-feira, fevereiro 23, 2005


Quem me dera, ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha
Quem me dera, ao menos uma vez
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera, ao menos uma vez
Explicar o que ninguém consegue entender
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente
Quem me dera, ao menos uma vez
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
E fala demais, por não ter nada a dizer
Quem me dera, ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Quem me dera ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
É só maldade então deixar um Deus tão triste
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda -
Assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do princípio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Quem me dera, ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes
Quem me dera, ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado
Quem me dera, ao menos uma vez
Como a mais bela tribo dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho
Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do princípio ao fim
E é só você que tem a cura pro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi
Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui

terça-feira, fevereiro 22, 2005

¿Qué pensas sobre la eutanásia? Vea "Mar Adentro"

 Posted by Hello
"Ramón (Javier Bardem) lleva casi treinta años postrado en una cama al cuidado de su familia. Su única ventana al mundo es la de su habitación, junto al mar por el que tanto viajó y donde sufrió el accidente que interrumpió su juventud. Desde entonces, su único deseo es terminar con su vida dignamente. La llegada de dos mujeres alterará su mundo: Julia (Belén Rueda), la abogada que quiere apoyar su lucha y Rosa (Lola Dueñas), una vecina del pueblo que intentará convencerle de que vivir merece la pena. La luminosa personalidad de Ramón termina por cautivar a ambas, que tendrán que cuestionar como nunca antes los principios que rigen sus vidas. Él sabe que sólo la persona que de verdad le ame será la que le ayude a realizar ese último viaje."

Todo sobre en http://www.mar-adentro.com/

Un sueño que tuve



Durante las últimas semanas yo he soñado con la misma cosa y, cuando me despierto, la misma pregunta vene a mí cabeza: - ¿Puedo volar? Es increíble como los sueños se mezclan con la realidad con una perfección que no sabemos distinguirlos. En ese mundo, todo puede ocurrir: volamos, morimos, luchamos y hasta conocemos personas que queremos conocer.
Somos lo que queremos ser en el mundo de Morfeus, Dios de los sueños. Una de las cosas que más me sorprende es el hecho de que para poder volar, primero tengo que correr para conseguir velocidad y, solamente después, lanzarme de un sitio que sea muy alto y aprovechar las corrientes de aire para mantenerme volando. Todas las noches sólo puedo volar de esa manera. Pienso que el hecho de querer volar está relacionado con la gana de libertad, de salir de abajo de las alas protectoras de mis padres.
Otro sueño que también siempre estoy teniendo, lo tengo cuando paso el día estudiando. Cuando me acuesto, sueño siempre con lo que estudié. O algo de la facultad o mismo un romance que yo leí durante buena parte del día. Y siempre en esos días, me despierto muy cansado, hecho polvo. Sin embargo, todo lo que yo voy a hacer en ese día, lo hago sin ánimo.

Mas que peso é esse?

"Quantas vidas vivemos? Quantas vezes morremos? Dizem que todos nós perdemos 21 gramas no momento exato de nossa morte. Todos. Quanto cabe em 21 gramas? Quanto é perdido? Quando perdemos 21 gramas? Quanto se vai com eles? Quanto é ganho? Quanto é ganho? 21 gramas. O peso de cinco moedas de cinco centavos, o peso de um beija-flor. Uma barra de chocolate. Quanto pesam 21 gramas?"

Extraído do Filme "21 gramas" dirigido por Alejandro González-Iñárritu (Amores Brutos) e com Sean Penn, Benicio Del Toro e Naomi Watts no elenco. Recebeu 2 indicações ao Oscar. Tudo sobre o filme em: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/21-gramas/21-gramas.htm

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Porque hoje é sexta-feira e os bares estarão cheios de mulheres vazias...

Anonymous


Mude - Edson Marques

"Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais
importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente
na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos
passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
Leia outros livros, viva outros romances.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
Escolha comidas diferentes,
Novos temperos, novas cores,
Novas delícias.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor,
a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado...
Outra marca de sabonete, outro creme dental...
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabelereiros,
outros teatros, visite novos museus.
mude.
Lembre-se de que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um
Outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno,
mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento,
o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver:
A salvação é pelo risco,
sem o qual a vida não vale a pena!!!"

(Clique no título para ouvir a interpretação de Antônio Abujamra. Necessário Windows Media Player)

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

terça-feira, fevereiro 15, 2005

A suposta existência - Carlos Drummond de Andrade

"Como é o lugar quando ninguém passa por ele?
Existem as coisas sem ser vistas?
O interior do apartamento desabitado?
A pinça esquecida na gaveta?
Os eucaliptos à noite no caminho três vezes deserto?
A formiga sob a terra no domingo?
Os mortos, um minuto depois de sepultados?
E nós, sozinhos no quarto sem espelho."

(Clique no título para ouvir a interpretação de Antônio Abujamra. Necessário Windows Media Player)

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Filmes vistos nesse doente fim de semana

1.
IRREVERSÍVEL - Filme francês, quer dizer, europeu, assista sabendo disso. Os créditos são exibidos no começo. Tomadas loucas, câmeras giratórias, ânsias de vômito. É melhor não dizer sobre o quê se trata o filme, mas principalmente as mulheres, irreversivel é não se revoltar e fazer o mesmo com o Tênia. Com Monica Bellucci e Vincent Cassel. Nota: 8.1 Nota sobre a nota: Embora o filme tenha me causado enjoo, a revolta foi maior e o prazer de ver a vingança insuperável. Nota irreversível. Tudo sobre em: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/irreversivel/irreversivel.htm#Imagens

2.
MONSTERS-DESEJO ASSASSINO - Prestes a cometer suicídio, uma prostituta se apaixona por uma jovem lésbica. Porém o assassinato de um de seus clientes faz com que ela inicie uma série de mortes. Com Charlize Theron e Christina Ricci. Vencedor do Oscar de Melhor Atriz. Nota: 8.1 Tudo sobre: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/monster/monster.htm

3.
WHITE POWER - Carecas nazistas contra negros e asiáticos. Lixo alemão, violência, sangue e hematomas. Não vale a pena assistir, lixo nazista. Nota: 0.9 ps: Ainda é um filme

4.
Y TÚ MAMÁ TAMBIÉN - Julio (Gael García Bernal)e Tenoch (Diego Luna)são dois adolescentes de 17 anos que decidem partir numa viagem pelo México em direcção a uma praia paradisíaca chamada Boca del Cielo, apesar de as namoradas não poderem passar o Verão com eles. Pelo caminho, num casamento, conhecem Luísa, uma mulher mais velha que lhes pede para seguir viagem com eles. Os confrontos vão ser inevitáveis, porque os dois amigos não tardam em apaixonar-se pela bela e experiente companheira de viagem. Nota: 9.5. Tudo sobre: http://www.paginastantas.org/cinema2.htm#mai

5.
COMO PERDER UM HOMEM EM 10 DIAS - Para ganhar uma concorrida campanha publicitária, um homem aposta que pode conquistar qualquer mulher em 10 dias. Porém ele escolhe justamente como vítima uma repórter feminista que está fazendo uma matéria sobre como perder um homem no mesmo período. Dirigido por Donald Petrie (Miss Simpatia) e com Matthews McConaughey e Kate Hudson no elenco. Nota: 6.4. Tudo sobre: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/como-perder-um-homem/como-perder-um-homem.htm

domingo, fevereiro 13, 2005

Livro do fim de semana: "O velho e o mar".


Disse Hemingway: "O mundo do livro é o da reconciliação." Santiago, o velho pescador, é o herói desta odisseia: a luta de um homem contra um peixe. Após 84 dias de má sorte, um dos anzóis lançados por Santiago é mordido pelo maior espadarte que já vira em toda a sua vida. Inicia-se então, um combate (o mais longo e feroz) de quase quatro dias pela sobrevivência de ambos. Santiago trava uma batalha solitária que sabe de antemão estar perdida - o peixe acaba por ser devorado pelos tubarões -, mas aqui não há troféus visíveis. O triunfo faz-se antes pela consciência da dignidade humana, pelos actosque justificam a existência, pela sobrevivência na luta contra o destino. Santiago vence apesar da sua perda.

 Posted by Hello

 Posted by Hello

sábado, fevereiro 12, 2005

Doente, realmente doente...


39º. Engraçado, o corpo padece a a mente vai junto. Posted by Hello

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Trabalhar é gostar de se estressar



"Para que tanta afobação? O futuro sempre nos chega à velocidade constante de 60 minutos por hora" - Albert Einstein

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Comédia da vida privada

A vida as vezes é uma MERDA: Como é que você entra numa MERDA sabendo que pode dar em MERDA, faz MERDA, escreve MERDA, ouve MERDA, fala MERDA pra sair da MERDA e dessa MERDA, e sempre no fim dessa MERDA, acaba não aprendendo MERDA nenhuma com a cara enfiada na MERDA? Como é ruim se sentir um MERDA por ter feio MERDA. MERDA!

terça-feira, fevereiro 08, 2005

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

. : : Carnaval - Origem e História : : .

Carnaval vem do latim carnelevament, modificado depois em carnevale! Quanto à origem, tem sido atribuído à evolução e à sobrevivência do culto de Ísis, dos festejos em honra de Dionísios, na Grécia, e até mesmo às festas dos "inocentes" e "doidos", na idade Média, dando origem aos mais famosos carnavais dos tempos modernos.
No Brasil colonial, e até nos primeiros tempos da República, o carnaval teria como principal nota característica o entrudo (do latim entroito, entrada) trazido de Portugal. Era uma brincadeira violenta, com uso de água, farinha-do-reino, fuligem, gema, cal, pó-de-sapato, alvaiade e vermelhão, que empapavam o transeunte. Em 1904, essa modalidade foi proibida, assumindo formas de maior leveza e graça, substituindo aqueles elementos por limões de cheiro e borrachas com água perfumada, além de bisnagas, precursoras do lança-perfumes, feitas de metal e introduzidas em 1885. A brincadeira, desde a mais remota antiguidade, empolgava a todos inclusive os altos personagens do Império, que jogavam ovos podres e talos de hortaliças. O entrudo envolveria até o Imperador Pedro II. O desfile de carros alegóricos teve início provavelmente em 1885, com o aparecimento do Congresso das Sumidades Carnavalescas. O primeiro baile de máscaras realizou-se em 1840. Esse baile foi seguido por inúmeros outros, de maior repercussão e afluência. Os bailes públicos tomaram conta das cidades, não só nos salões mas em lugares mais acessíveis ao povo.
No final do século XVIII, surgiram os blocos e os cordões, núcleos que se originariam nas duas mais vigorosas e típicas manifestações coletivas do carnaval de hoje, isto é, o carnaval de rua, os blocos e, sobretudo, as escolas de samba. A maior atenção do carnaval de rua sempre foi o desfile de carros alegóricos, com suas críticas e sátiras, adotando como temas de crítica os acontecimentos mais em voga da época.
A primeira música, especialmente composta para o carnaval, foi o Abre Alas, de Chiquinha Gonzaga, em 1899, composta para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro, título alusivo ao presente enviado pelo Papa Leão XIII à princesa Isabel, pela promulgação da Lei Áurea. No Brasil, ao contrário do que ocorre em outros países, o carnaval se caracteriza antes pela manifestação da euforia coletiva, do desabafo popular, do humor ingênuo das multidões que saem pelas ruas para cantar suas dores e alegrias, como se pode observar nos blocos caricatos.
Continua a crescer o prestígio do carnaval brasileiro em regiões que se valem de suas características locais para transformar os festejos momescos em acontecimentos de importância no calendário turístico internacional.
As tradições satíricas diamantinenses remontam desde a fundação do antigo teatro Santa Isabel, em peças magistrais que pilheriavam a situação política, os costumes e o cotidiano. Em cortejo pelas ruas, os tejucanos enfrentavam, com ironia, o despotismo administrativo da época, que teve o seu ápice com o temido e execrado Livro da Capa Verde em 1771. Tal regimento imperou tiranicamente sobre o comércio dos diamantes e teve sua revogação em 1821, quando o antigo arraial exaltou-se em festas num verdadeiro júbilo popular. A verve irônica, criativa e crítica dos antigos carnavais perdura até os nossos dias.

quinta-feira, fevereiro 03, 2005




Homenagem a um des-conhecido

Mal conheço o Bill (Marcos Queiroga), mas o considero um dos melhores fotógrafos que já vi. Seu estilo é inovador. Sucesso cara... Conheçam: http://ubbibr.fotolog.net/marcosqueiroga/

Estacionar um carro: a guerra dos sexos

(Clique no título e tente estacionar)

terça-feira, fevereiro 01, 2005

"Homens convictos são prisioneiros" - Nietzsche



“Por que haverá alguém de envergonhar-se de seu corpo quando este é perfeitamente sadio e capaz de desempenhar as suas funções? Não seria verdade, porventura, que uns poucos neuróticos tivessem primeiro concebido a doutrina do pecado original para justificar as próprias neuroses e que todas as gerações subseqüentes de homens normais tivessem seguido pensadores anormais como estúpidos carneiros? Não era a nossa moralidade uma fraude? Não era a felicidade o desígnio da vida? A religião, longe de ser uma aceitação é uma negação da vida.” Nietzsche

Charles Bukowski - Obras completas



Confissão

esperando pela morte
como um gato
que vai pular
na cama
sinto muita pena de
minha mulher
ela vai ver este
corpo
rijo e
branco
vai sacudi-lo e
talvez
sacudi-lo de novo:
“Henry!”
e Henry não vai
responder.
não é minha morte que me
preocupa, é minha mulher
deixada sozinha com este monte
de coisa
nenhuma.
no entanto,
eu quero que ela
saiba
que dormir
todas essas noites
a seu lado
e mesmo as
discussões mais banais
eram coisas
realmente esplêndidas
e as palavras
difíceis
que sempre tive medo de
dizer
podem agora
ser ditas:
eu te amo.

A quem interessa a leitura de seus livros, clique no título desse post e adquirá-os (em espanhol e inglês).

"Porque los muertos no necesitan de royalties" - Charles Bukowski