Na visão de mundo atual, a Ciência
tomou o lugar de Deus...
mas alguns problemas filosóficos
ainda nos perturbam.
Livre-arbítrio, por exemplo.
Esse problema está na praça
desde Aristóteles, em 350 a.C.
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino
questionavam "como sermos livres...
se Deus já sabe tudo
o que iremos fazer?"
Hoje, sabemos que o mundo é regido
por leis físicas fundamentais.
Essas leis regem o comportamento
de cada objeto do mundo.
Como essas leis são confiáveis,
elas viabilizam avanços tecnológicos.
Nós somos sistemas físicos. Arranjos
complexos de carbono e de água.
Nosso comportamento não é
excecão a essas leis.
Logo, se é Deus programando isto
de antemão e sabendo de tudo...
ou se são leis físicas nos governando,
não há muito espaço para a liberdade.
Pode-se querer ignorar
o mistério do livre-arbítrio.
Dizer: "É uma anedota
histórica, uma inconsistência.
É uma pergunta sem resposta.
Esqueça isso."
Mas a pergunta permanece. Quanto
à individualidade, quem você é...
se baseia nas livres escolhas que faz.
Ou pelas quais se responsabiliza.
Só se é responsabilizado,
ou admirado, ou respeitado...
pelas coisas que se faz
pela própria escolha.
A pergunta retorna sem cessar
e não temos uma solucão.
Decisões podem parecer charadas.
Imagine só. Há atividade elétrica
no cérebro. Os neurônios disparam...
enviando um sinal através dos nervos
até os músculos. Estes se contraem.
Você estende seu braco.
Parece uma acão livre...
mas cada parte desse processo...
é governada por leis físicas,
químicas, elétricas etc.
Parece que o Big Bang
causou as condicões iniciais...
e todo o resto
da História humana...
é a reação de partículas subatômicas
às leis básicas da física.
Nós achamos que somos especiais,
que temos alguma dignidade.
Isso agora está ameaçado.
Está sendo desafiado por este quadro.
Você pode dizer: "E quanto à mecânica
quântica? Conheço o bastante...
para saber que é uma
teoria probabilística.
É frouxa, não é determinista.
Permite entender o livre-arbítrio."
Mas, se olharmos detalhadamente,
isso não ajudará...
porque há as partículas quânticas
e o seu comportamento é aleatório.
Elas são meio transgressoras.
Seu comportamento é absurdo...
e imprevisível. Não podemos estudá-Io
com base no que ocorreu antes.
Ele tem um enquadre probabilístico.
Será a liberdade apenas
uma questão de probabilidade?
Aleatoriedade em um sistema caótico?
Eu prefiro ser uma engrenagem em
uma máquina física e determinista...
que uma transgressão aleatória.
Não podemos ignorar o problema. Temos
que incluir pessoas nesta perspectiva.
Não apenas corpos, mas pessoas.
Há a questão da liberdade...
espaço para escolha, responsabilidade
e para entender a individualidade.
tomou o lugar de Deus...
mas alguns problemas filosóficos
ainda nos perturbam.
Livre-arbítrio, por exemplo.
Esse problema está na praça
desde Aristóteles, em 350 a.C.
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino
questionavam "como sermos livres...
se Deus já sabe tudo
o que iremos fazer?"
Hoje, sabemos que o mundo é regido
por leis físicas fundamentais.
Essas leis regem o comportamento
de cada objeto do mundo.
Como essas leis são confiáveis,
elas viabilizam avanços tecnológicos.
Nós somos sistemas físicos. Arranjos
complexos de carbono e de água.
Nosso comportamento não é
excecão a essas leis.
Logo, se é Deus programando isto
de antemão e sabendo de tudo...
ou se são leis físicas nos governando,
não há muito espaço para a liberdade.
Pode-se querer ignorar
o mistério do livre-arbítrio.
Dizer: "É uma anedota
histórica, uma inconsistência.
É uma pergunta sem resposta.
Esqueça isso."
Mas a pergunta permanece. Quanto
à individualidade, quem você é...
se baseia nas livres escolhas que faz.
Ou pelas quais se responsabiliza.
Só se é responsabilizado,
ou admirado, ou respeitado...
pelas coisas que se faz
pela própria escolha.
A pergunta retorna sem cessar
e não temos uma solucão.
Decisões podem parecer charadas.
Imagine só. Há atividade elétrica
no cérebro. Os neurônios disparam...
enviando um sinal através dos nervos
até os músculos. Estes se contraem.
Você estende seu braco.
Parece uma acão livre...
mas cada parte desse processo...
é governada por leis físicas,
químicas, elétricas etc.
Parece que o Big Bang
causou as condicões iniciais...
e todo o resto
da História humana...
é a reação de partículas subatômicas
às leis básicas da física.
Nós achamos que somos especiais,
que temos alguma dignidade.
Isso agora está ameaçado.
Está sendo desafiado por este quadro.
Você pode dizer: "E quanto à mecânica
quântica? Conheço o bastante...
para saber que é uma
teoria probabilística.
É frouxa, não é determinista.
Permite entender o livre-arbítrio."
Mas, se olharmos detalhadamente,
isso não ajudará...
porque há as partículas quânticas
e o seu comportamento é aleatório.
Elas são meio transgressoras.
Seu comportamento é absurdo...
e imprevisível. Não podemos estudá-Io
com base no que ocorreu antes.
Ele tem um enquadre probabilístico.
Será a liberdade apenas
uma questão de probabilidade?
Aleatoriedade em um sistema caótico?
Eu prefiro ser uma engrenagem em
uma máquina física e determinista...
que uma transgressão aleatória.
Não podemos ignorar o problema. Temos
que incluir pessoas nesta perspectiva.
Não apenas corpos, mas pessoas.
Há a questão da liberdade...
espaço para escolha, responsabilidade
e para entender a individualidade.
Um comentário:
Tenho que ver....rs
I know!!!
:)
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