segunda-feira, janeiro 31, 2005
"Deixai toda esperança, ó vós que entrais!"
Mais um pouco de "Divina Comédia"... Não, na verdade, Dante nunca é demais...
"Flégias (o barqueiro) realiza a travessia do Rio Estige levando Dante e Virgílio. Dentro do rio estão condenados pelo pecado da ira Ilustração de Goya"
Livros e filmes do fim de semana
Filmes
1. Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes - "Pulp Fiction" inglês: nota 8.6
2. Antes do Amanhecer - Tem tudo pra ser chato, mas é belíssimo: nota 8.2
3. Janela Secreta - Jonny Deep em um esquizofrênico conto de Stephen King: nota 8.8
4. Monty Piton: A Vida De Brian - Sátira-comédia do grupo inglês sobre um rapaz que é confundido com Jesus: nota 7.8
5. Monty Piton: A Procura do Cálice Sagrado - Muuuuito engraçado, pastelão inteligentíssimo no período medieval: nota 9.7
Livros:
1. Cartas na Rua - Charles Bukowski: o primeiro romance do "Dirty Old Man", anti-guru-beatnic que é comparado a Maiakovsky e Hemingway. Sensível e poético, um mártir "truculento" do sonho americano. Nota 8.2
2. O Alienista - Machado de Assis: Quem é o louco dessa história? Acabei pensando que era eu mesmo... Nota: 7.8
1. Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes - "Pulp Fiction" inglês: nota 8.6
2. Antes do Amanhecer - Tem tudo pra ser chato, mas é belíssimo: nota 8.2
3. Janela Secreta - Jonny Deep em um esquizofrênico conto de Stephen King: nota 8.8
4. Monty Piton: A Vida De Brian - Sátira-comédia do grupo inglês sobre um rapaz que é confundido com Jesus: nota 7.8
5. Monty Piton: A Procura do Cálice Sagrado - Muuuuito engraçado, pastelão inteligentíssimo no período medieval: nota 9.7
Livros:
1. Cartas na Rua - Charles Bukowski: o primeiro romance do "Dirty Old Man", anti-guru-beatnic que é comparado a Maiakovsky e Hemingway. Sensível e poético, um mártir "truculento" do sonho americano. Nota 8.2
2. O Alienista - Machado de Assis: Quem é o louco dessa história? Acabei pensando que era eu mesmo... Nota: 7.8
sábado, janeiro 29, 2005
William Blake (1757-1827)
Poeta, pintor e ilustrador inglês. Bem a frente de seu tempo, William Blake viveu toda a sua vida à beira da pobreza e morreu sem ter o devido reconhecimento. Quando criança, Blake desejava ser um pintor. Ele estudou desenho e aos 14 anos foi aprendiz do ilustrador James Basire. Blake começou a escrever poesias aos 12 anos e desenvolveu o hábito de ilustrá-las. Desenvolveu um método chamado "illuminated printing" (impressão iluminada) onde utilizava uma mesma matriz de cobre para desenhar e imprimir o texto de seus poemas.
Blake casou-se aos 25 anos com Catherine Boucher. Ele a ensinou a ler e a escrever e a ajudá-lo em seu trabalho. Juntos trabalharam e produziram uma edição dos poemas de Blake, chamados de Cantos da Inocência (Songs of Innocence) (1789), utilizando o processo de impressão iluminada. Catherine imprimia, coloria as figuras e encadernava os volumes. Mais tarde, publicou Cantos de Experiência (Songs of Experience) (1794). Nos dois trabalhos contrapõe a beleza da natureza à feiura do materialismo. Os livros vendiam pouco, e eram muito baratos.
Os temas das ilustrações de Blake consistiam geralmente de temas religiosos, como nas ilustrações de John Milton, seu poeta favorito (embora rejeitasse seu puritanismo) e ilustrações da Bíblia (21 gravuras do livro de Jó). Embora religioso, Blake rejeitava a moral da época e a igreja institucionalizada. Acreditava na santidade da liberdade sexual, que via como um caminho para a beleza e a inocência. Entusiasta da Revolução Francesa, foi um grande crítico dos males causados pela Revolução Industrial.
Blake fez muitas ilustrações para outros artistas que ficaram com os créditos e lucros. Ele morreu pobre e admirado por poucos em 1827 deixando incompleto um ciclo de gravuras que ilustrariam a Divina Comédia de Dante.
sexta-feira, janeiro 28, 2005
Filmes vistos nessa semana. O que vocês me recomendam?
1. A Herança - Terror japonês - nota: 8.2
2. Collateral - Suspense com Tom Cruise - nota: 8.4
3. Dogville - Drama com a deusa Nicole Kidman- nota: 9.0
4. Count Montain - Gerra/Drama com a mesma deusa e a eterna Bridge Renée Zellweger- nota: 7.9
5. Parceiros além da vida - "Aventura" com o astro de Jackass, Johnny Knoxville - nota: 7.7
6. Meninas não choram - Romance alegrinho - nota: 5.7
7. Akira - Anime japonês - nota: 9.0
8. 21 gramas - suspense com Sean Penn e Benicio del Toro - nota: 8.8
2. Collateral - Suspense com Tom Cruise - nota: 8.4
3. Dogville - Drama com a deusa Nicole Kidman- nota: 9.0
4. Count Montain - Gerra/Drama com a mesma deusa e a eterna Bridge Renée Zellweger- nota: 7.9
5. Parceiros além da vida - "Aventura" com o astro de Jackass, Johnny Knoxville - nota: 7.7
6. Meninas não choram - Romance alegrinho - nota: 5.7
7. Akira - Anime japonês - nota: 9.0
8. 21 gramas - suspense com Sean Penn e Benicio del Toro - nota: 8.8
quinta-feira, janeiro 27, 2005
Compreender para se feliz
Um grande filósofo e economista num debate com um grande amigo declarou que de nada adiantava polemizar com religiosos. Dizia Marx que e a religião era fruto da opressão a que o homem estava submetido pela organização da sociedade. A ausência de saída para essa opressão leva o homem a alienar-se e imaginar aquilo que não consegue obter: a justiça, o prêmio para os bons e castigo para os maus, a distribuição eqüânime dos bens materiais e espirituais, em suma, o céu. Aliena-se o homem da realidade porque pensa que é incapaz de mudá-la. Vive então uma vida dupla. A infelicidade no dia de hoje junto com a esperança de felicidade no futuro, depois da morte. Compara Marx tal alienação àquela que acomete os viciados em ópio, que embotam seus sentidos para fugir da dura realidade. Disse então ele: "a religião é o ópio do povo". Ela o ajuda a suportar a dura realidade. Para superá-la não adianta debater, é preciso superar a nossa atrasada realidade social. Marx, com observações como essas, muito contribuiu para a compreensão da realidade social, econômica e política. Entender ajuda a não se alienar. Entender é um caminho para ser feliz. A inteligência também é denominada entendimento. São Francisco, um grande homem, pede na sua oração: "que eu procure mais compreender do que ser compreendido". É um pedido sábio. É o contrário da alienação. Os loucos são ditos alienados. Perderam inteiramente o contato com a realidade. Desistiram de entender. A consciência nos provoca dor, mas faz parte da condição humana. Escapamos da dor aprofundando e não negando a nossa consciência do mundo. Consciência do momento que vivemos. Superamos a dor vivendo o dia de hoje, sem temer o futuro, nem lamentar o passado. "Carpe diem" - diziam os romanos. Aproveite o dia.
quarta-feira, janeiro 26, 2005
E os indicados são...
Melhor Filme
O Aviador
Em Busca da Terra do Nunca
Menina de Ouro
Ray
Sideways
Melhor Ator
Don Cheadle - Hotel Rwanda
Johnny Depp - Em Busca da Terra do Nunca
Leonardo Dicaprio - O Aviador
Clint Eastwood - Menina de Ouro
Jamie Foxx - Ray
Melhor Atriz
Annette Bening - Being Julia
Catalina Sandino Moreno - Maria Full of Grace
Imelda Staunton - Vera Drake
Hilary Swank - Menina de Ouro
Kate Winslet - Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Melhor Ator Coadjuvante
Alan Alda - O Aviador
Thomas Haden Church - Sideways
Jamie Foxx - Colateral
Morgan Freeman - Menina de Ouro
Clive Owen - Perto Demais
Melhor Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett - O Aviador
Laura Linney - Kinsey
Virginia Madsen - Sideways
Sophie Okonedo - Hotel Rwanda
Natalie Portman - Perto Demais
Melhor Diretor
Martin Scorsese
Clint Eastwood
Taylor Hackford
Alexander Payne
Mike Leigh
Melhor Roteiro Original
O Aviador
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Hotel Rwanda
Os Incríveis
Vera Drake
Melhor roteiro adaptado
Antes do Pôr-do-Sol
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Menina de Ouro
Diários de Motocicleta
Sideways
Em busca da Terra do Nunca
Melhor Filme Estrangeiro
As it is in Heaven (Suécia)
The Chorus (França)
Downfall (Alemanha)
Mar Adentro (Espanha)
Yesterday (África do Sul)
Melhor Canção
“Accidentally In Love” - Shrek 2
“Al Otro Lado Del Río” - Diários de Motocicleta
“Believe” - O Expresso Polar
“Learn To Be Lonely” - O Fantasma da Ópera
“Look To Your Path” (Vois Sur Ton Chemin) - The Chorus
Melhor Animação
Os Incríveis
O Espanta Tubarão
Shrek 2
Melhor Efeito Visual
Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban
Eu, Robô
Homem-Aranha 2
O Aviador
Em Busca da Terra do Nunca
Menina de Ouro
Ray
Sideways
Melhor Ator
Don Cheadle - Hotel Rwanda
Johnny Depp - Em Busca da Terra do Nunca
Leonardo Dicaprio - O Aviador
Clint Eastwood - Menina de Ouro
Jamie Foxx - Ray
Melhor Atriz
Annette Bening - Being Julia
Catalina Sandino Moreno - Maria Full of Grace
Imelda Staunton - Vera Drake
Hilary Swank - Menina de Ouro
Kate Winslet - Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
Melhor Ator Coadjuvante
Alan Alda - O Aviador
Thomas Haden Church - Sideways
Jamie Foxx - Colateral
Morgan Freeman - Menina de Ouro
Clive Owen - Perto Demais
Melhor Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett - O Aviador
Laura Linney - Kinsey
Virginia Madsen - Sideways
Sophie Okonedo - Hotel Rwanda
Natalie Portman - Perto Demais
Melhor Diretor
Martin Scorsese
Clint Eastwood
Taylor Hackford
Alexander Payne
Mike Leigh
Melhor Roteiro Original
O Aviador
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Hotel Rwanda
Os Incríveis
Vera Drake
Melhor roteiro adaptado
Antes do Pôr-do-Sol
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Menina de Ouro
Diários de Motocicleta
Sideways
Em busca da Terra do Nunca
Melhor Filme Estrangeiro
As it is in Heaven (Suécia)
The Chorus (França)
Downfall (Alemanha)
Mar Adentro (Espanha)
Yesterday (África do Sul)
Melhor Canção
“Accidentally In Love” - Shrek 2
“Al Otro Lado Del Río” - Diários de Motocicleta
“Believe” - O Expresso Polar
“Learn To Be Lonely” - O Fantasma da Ópera
“Look To Your Path” (Vois Sur Ton Chemin) - The Chorus
Melhor Animação
Os Incríveis
O Espanta Tubarão
Shrek 2
Melhor Efeito Visual
Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban
Eu, Robô
Homem-Aranha 2
terça-feira, janeiro 25, 2005
Visitem os amigos também
Aqui estão os blogs, fotologs, fotoblogs de amigos e do Inho (irmão chato). Visitem:
1. http://caixadepandora31.blogspot.com/ (O Blog mais bem feito, eclético e inteligente que já vi. Da amiga "saradona" Fernanda).
2. http://www.fotolog.net/felipebraga e http://flog.festanet.com/felipebraga (O irmão chato que não põe meu endereço nos fotologs dele, "ce é 10").
3. http://www.beatrixendy.blogspot.com/ (Da linda repórter da TVC. Uma das melhores escritoras que conheço, que ainda vai fazer muito sucesso).
4. http://www.fotolog.net/xexudah (De quem era minha cunhadinha e hoje é minha irmãsinha).
5. http://www.ginaemanuela.blog.uol.com.br e http://www.ginaemanuela.fotoblog.uol.com.br (Falar o que dessa louca? Adoro ela, inteligente, meiga, um pouco chata, é fato, mais uma grande amiga).
1. http://caixadepandora31.blogspot.com/ (O Blog mais bem feito, eclético e inteligente que já vi. Da amiga "saradona" Fernanda).
2. http://www.fotolog.net/felipebraga e http://flog.festanet.com/felipebraga (O irmão chato que não põe meu endereço nos fotologs dele, "ce é 10").
3. http://www.beatrixendy.blogspot.com/ (Da linda repórter da TVC. Uma das melhores escritoras que conheço, que ainda vai fazer muito sucesso).
4. http://www.fotolog.net/xexudah (De quem era minha cunhadinha e hoje é minha irmãsinha).
5. http://www.ginaemanuela.blog.uol.com.br e http://www.ginaemanuela.fotoblog.uol.com.br (Falar o que dessa louca? Adoro ela, inteligente, meiga, um pouco chata, é fato, mais uma grande amiga).
sábado, janeiro 22, 2005
Dali
A relação de Salvador Dalí com a ciência ia além da maneira caricaturesca como pronunciava "ácido desoxirribonucleico". O encontro "Dalí, novas fronteiras da ciência, da arte e do pensamento" reúne em Figueres, na Espanha, um interessante painel de cientistas, artistas e pensadores internacionais que debatem em torno do território fronteiriço que relaciona a arte e a ciência. Dalí e sua obra são um ponto de referência inevitável. Jorge Wagensberg, professor de teoria de processos irreversíveis na Universidade de Barcelona e diretor do museu CosmoCaixa, que dirigiu há 19 anos no Museu Dalí de Figueres o encontro entre pensadores e cientistas "Processo ao acaso", está convencido de que Dalí tinha intuições científicas genuínas e, como ele mesmo, acreditava que a arte e a ciência vivem um período de aproximação. Wagensberg realizou a palestra inaugural do encontro, intitulada "Inteligibilidade e beleza". O físico afirma que só os maus cientistas se explicam com complexidade. "A verdade científica é a mais simples", afirma. Wagensberg diz que Dalí gozava de uma enorme intuição científica que lhe permitia chegar a conclusões científicas por um caminho diferente. "Por isso muitos cientistas o entendem melhor que muitos pintores", acrescentou, e deu como exemplo outros pintores que eram mais entendidos em outros campos, como Hooper nas escrituras ou Escher nas matemáticas.
sexta-feira, janeiro 21, 2005
Top 10 Brasil (notas pessoais)
1 - Alexandre nota: 7.0
2 - O Grito nota: 5.5
3 - O Filho de Chucky nota: *
4 - Os Incríveis nota: 8.6
5 - Doze Homens e Outro Segredo nota: 7.9
6 - A Lenda do Tesouro Perdido nota: (não vi)
7 - Tainá 2 - A Aventura Continua *
8 - Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida *
9 - Bob Esponja - O Filme nota: 7.7
10 - Blade Trinity nota: 5.2
* Assisto tudo, mas não rasgo dinheiro.
2 - O Grito nota: 5.5
3 - O Filho de Chucky nota: *
4 - Os Incríveis nota: 8.6
5 - Doze Homens e Outro Segredo nota: 7.9
6 - A Lenda do Tesouro Perdido nota: (não vi)
7 - Tainá 2 - A Aventura Continua *
8 - Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida *
9 - Bob Esponja - O Filme nota: 7.7
10 - Blade Trinity nota: 5.2
* Assisto tudo, mas não rasgo dinheiro.
quinta-feira, janeiro 20, 2005
O HOMICIDA SUICIDA
No jantar de premiação anual de ciências forenses, em 1994, o Dr. Don
Harper Mills, impressionou o público com as complicações legais de
uma morte bizarra. Aqui está a história:
Em 23 de março de 1994, o médico legista examinou o corpo de Ronald Opus e
concluiu que a causa da morte fora um tiro de espingarda na cabeça.
O Sr. Opus pulara do alto de um prédio de 10 andares, pretendendo se
suicidar. Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas,
quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um
tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente.
O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um
pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de proteger alguns
trabalhadores. Portanto, Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu
suicídio como pretendia.
"Normalmente," continuou o Dr. Mills "quando uma pessoa inicia um ato de
suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o
mecanismo final da morte não tenha sido o desejado. Mas o fato de Opus ter
sido morto em plena queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo
por causa da rede de segurança, transformou o caso em homicídio."
O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um
casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos e o marido
ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao
apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a
janela e atingindo o corpo que caía. Quando alguém tenta matar a vítima "A"
mas acidentalmente mata a vítima "B", esse alguém é culpado pelo homicídio
de "B".
Quando acusados de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram
enfáticos, ao afirmar que a espingarda deveria estar descarregada. O velho
disse que ele tinha o hábito de costumeiramente ameaçar sua esposa com a
espingarda descarregada durante suas discussões. Ele jamais tivera a
intenção de matá-la. Portanto, o assassinato de Opus parecia ter sido
um acidente. Quer dizer, ambos achavam que a arma estava descarregada,
portanto a culpa seria de quem carregara a arma.
A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar
a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a
mesada do filho e ele, sabendo das brigas constantes de seus pais,
carregara a espingarda na esperança que seu pai matasse sua mãe. O caso
passa a ser portanto do assassinato de Opus pelo filho do casal.
Agora vem a reviravolta surpreendente. As investigações descobriram que o
filho do casal era, na verdade, Ronald Opus. Ele encontrava-se frustrado
por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março,
ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por
um tiro de espingarda quando passava pela janela do nono andar.
Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo e, por isso, a polícia
encerrou o caso como suicídio.
Coincidência ou Sincronicidade?
Harper Mills, impressionou o público com as complicações legais de
uma morte bizarra. Aqui está a história:
Em 23 de março de 1994, o médico legista examinou o corpo de Ronald Opus e
concluiu que a causa da morte fora um tiro de espingarda na cabeça.
O Sr. Opus pulara do alto de um prédio de 10 andares, pretendendo se
suicidar. Ele deixou uma nota de suicídio confirmando sua intenção. Mas,
quando estava caindo, passando pelo nono andar, Opus foi atingido por um
tiro de espingarda na cabeça, que o matou instantaneamente.
O que Opus não sabia era que uma rede de segurança havia sido instalada um
pouco abaixo, na altura do oitavo andar, a fim de proteger alguns
trabalhadores. Portanto, Ronald Opus não teria sido capaz de consumar seu
suicídio como pretendia.
"Normalmente," continuou o Dr. Mills "quando uma pessoa inicia um ato de
suicídio e consegue se matar, sua morte é considerada suicídio, mesmo que o
mecanismo final da morte não tenha sido o desejado. Mas o fato de Opus ter
sido morto em plena queda, no meio de um suicídio que não teria dado certo
por causa da rede de segurança, transformou o caso em homicídio."
O quarto do nono andar, de onde partiu o tiro assassino, era ocupado por um
casal de velhos. Eles estavam discutindo em altos gritos e o marido
ameaçava a esposa com uma espingarda. O homem estava tão furioso que, ao
apertar o gatilho, o tiro errou completamente sua esposa, atravessando a
janela e atingindo o corpo que caía. Quando alguém tenta matar a vítima "A"
mas acidentalmente mata a vítima "B", esse alguém é culpado pelo homicídio
de "B".
Quando acusados de assassinato, tanto o marido quanto a esposa foram
enfáticos, ao afirmar que a espingarda deveria estar descarregada. O velho
disse que ele tinha o hábito de costumeiramente ameaçar sua esposa com a
espingarda descarregada durante suas discussões. Ele jamais tivera a
intenção de matá-la. Portanto, o assassinato de Opus parecia ter sido
um acidente. Quer dizer, ambos achavam que a arma estava descarregada,
portanto a culpa seria de quem carregara a arma.
A investigação descobriu uma testemunha que vira o filho do casal carregar
a espingarda um mês antes. Foi descoberto que a senhora havia cortado a
mesada do filho e ele, sabendo das brigas constantes de seus pais,
carregara a espingarda na esperança que seu pai matasse sua mãe. O caso
passa a ser portanto do assassinato de Opus pelo filho do casal.
Agora vem a reviravolta surpreendente. As investigações descobriram que o
filho do casal era, na verdade, Ronald Opus. Ele encontrava-se frustrado
por não ter até então conseguido matar sua mãe. Por isso, em 23 de março,
ele se atirou do décimo andar do prédio onde morava, vindo a ser morto por
um tiro de espingarda quando passava pela janela do nono andar.
Ronald Opus havia efetivamente assassinado a si mesmo e, por isso, a polícia
encerrou o caso como suicídio.
Coincidência ou Sincronicidade?
Como nasce um paradigma
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, o cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo
nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...". Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos,para que, vez por outra, questionem-se porque estão batendo...
"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".
Albert Einstein
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo
nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...". Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos,para que, vez por outra, questionem-se porque estão batendo...
"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".
Albert Einstein
quarta-feira, janeiro 19, 2005
terça-feira, janeiro 18, 2005
Cacildis!!!
"Isso é que é sorte. Ou muito azar. O jornal La Nación publicou a história do argentino Jorge Fallus. O sujeito simplesmente é um sobrevivente de três das piores tragédias dos últimos anos.
O cara estava na Cidade do México em 1985, quando um terremoto matou 30 mil pessoas. Não contente em abusar da sorte, o figura também estava próximo ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001, dia dos atentados que derrubaram os dois prédios que formavam o complexo. E para finalizar, adivinha onde ele estava no final do ano passado? Passando as férias na Tailândia, bem na época do Tsunami!
E o que diz o sortudo? “Meus amigos me dizem: Avise onde você vai passar as férias, que a gente vai para o outro lado”.
E tem mais. Diz que o cara há 35 anos passa as férias no Brasil. Só no final do ano deu uma variada indo para a Tailândia. É mole? Então tá explicado porque o Brasil é essa nhaca há tanto tempo...
Se eu fosse da Polícia Federal, proibia esse cara de voltar pra cá..."
Publicado no site www.mundocanibal.com.br
O cara estava na Cidade do México em 1985, quando um terremoto matou 30 mil pessoas. Não contente em abusar da sorte, o figura também estava próximo ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001, dia dos atentados que derrubaram os dois prédios que formavam o complexo. E para finalizar, adivinha onde ele estava no final do ano passado? Passando as férias na Tailândia, bem na época do Tsunami!
E o que diz o sortudo? “Meus amigos me dizem: Avise onde você vai passar as férias, que a gente vai para o outro lado”.
E tem mais. Diz que o cara há 35 anos passa as férias no Brasil. Só no final do ano deu uma variada indo para a Tailândia. É mole? Então tá explicado porque o Brasil é essa nhaca há tanto tempo...
Se eu fosse da Polícia Federal, proibia esse cara de voltar pra cá..."
Publicado no site www.mundocanibal.com.br
segunda-feira, janeiro 17, 2005
domingo, janeiro 16, 2005
O jardim do amor Tendo ingressado no Jardim do Amor, Deparei-me com algo inusitado: Haviam construído uma Capela No meio, onde eu brincava no gramado. E ela estava fechada; "Tu não podes" Era a legenda sobre a porta escrita. Voltei-me então para o Jardim do Amor, Onde crescia tanta flor bonita, E recoberto o vi de sepulturas E lousas sepulcrais, em vez de flores; E em vestes negras e hediondas os padres faziam rondas, E atavam com nó espinhoso meus desejos e meu gozo.
(pintura, The Great Red Dragon & The Womam Clothed with the Sun - Willian Blake)
sexta-feira, janeiro 14, 2005
Provérbios do Inferno
No tempo de semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta.
Conduz teu carro e teu arado sobre a ossada dos mortos.
O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria.
A prudência é uma rica, feia e velha donzela cortejada pela Impotência.
Aquele que deseja e não age engendra a peste.
O verme perdoa o arado que o corta.
Imerge no rio aquele que ama a água.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio vê.
Aquele cuja face não fulgura jamais será uma estrela.
A Eternidade anda enamorada dos frutos do tempo.
À laboriosa abelha não sobra tempo para tristezas.
As horas de insensatez são medidas pelo relógio, as de sabedoria, porém, não há relógio que as meça.
Todo alimento sadio se colhe sem rede e sem laço.
Toma número, peso & medida em ano de míngua.
Ave alguma se eleva a grande altura, se se eleva com suas próprias asas.
Um cadáver não revida agravos.
O ato mais alto é priorizar o outro.
Se o tolo persistice em sua tolice, sábio se tornaria.
A tolice é o manto da malandrice.
Prisões se constroem com pedras da Lei; Bordéis, com tijolos da Religião.
A vanglória do pavão é a glória de Deus.
O cabritismo do bode é a bondade de Deus.
A fúria do leão é a sabedoria de Deus.
A nudez da mulher é a obra de Deus.
Excesso de pranto ri. Excesso de riso chora.
O Rugir de leões, o uivar dos lobos, o furor do mar em procela e a espada destruidora são fragmentos de eternidade, demasiado grandes para o olho humano.
A raposa culpa o ardil, não a si mesma.
Júbilo fecunda. Tristeza engendra.
Vista o homem a pele do leão, a mulher, o velo da ovelha.
O pássaro um ninho, a aranha uma teia, homem amizade.
O tolo, egoísta e risonho, & tolo, sisudo e tristonho, serão ambos julgados sábios, para que sejam exemplo.
O que agora se prova outrora foi imaginário.
O rato, o camundongo, a raposa e o coelho espreitam as raízes: o leão, o tigre, o cavalo e o elefante espreitam os frutos.
A cisterna contém: a fonte transborda.
Uma só idéia impregna a imensidão.
Dize sempre o que pensas e o vil te evitará.
Tudo em que se pode crer é imagem da verdade.
Jamais uma águia perdeu tanto tempo como quando se dispôs a aprender com a gralha.
A raposa provê a si mesma, mas Deus provê ao leão.
De manhã, pensa. Ao meio dia, age. Ao entardecer, come. De noite, dorme.
Quem consentiu que dele te aproveitasses, este te conhece.
Assim como o arado segue as palavras, Deus recompensa as preces.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução.
Da água estagnada espera veneno.
Jamais saberás o que é suficiente, se não souberes o que é mais suficiente.
Ouve a crítica do tolo! é um direito régio!
Os olhos de fogo, as narinas de ar, a boca de água, a barba de terra.
O fraco em coragem é forte em astúcia.
A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão ao cavalo como apanhar sua presa.
Quem reconhecido recebe, abundante colheita obtém.
Se outros não fossem tolos, seríamos nós.
A alma imersa em deleite jamais será maculada.
Quando vês uma guia, vês uma parcela do Gênio; ergue a cabeça!
Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para pôr seus ovos, o sacerdote lança suas maldições sobre as alegrias mais belas.
Criar uma pequena flor é labor de séculos.
Maldição tensiona: Bênção relaxa.
O melhor vinho é o mais velho, a melhor água, a mais nova.
Orações não aram! Louvores não colhem!
Alegrias não riem! Tristezas não choram!
A cabeça, sublime; o coração, Paixão; os genitais, Beleza; mãos e pés, Proporção.
Como o ar para o pássaro, ou o mar para o peixe, assim o desprezo para o desprezível.
O corvo queria tudo negro; a coruja, tudo branco.
Exuberância é Beleza.
Se seguisse os conselhos da rapoza, o leão seria astuto.
O Progresso constrói caminhos retos; mas caminhos tortuosos sem Progresso são caminhos de Gênio.
Melhor matar um bebê em seu berço que acalentar desejos irrealizáveis.
Onde ausente o homem, estéril a natureza.
A verdade jamais será dita de modo compreensível, sem que nela se creia.
Suficiente! ou Demasiado.
Os Poetas antigos animaram todos os objetos sensíveis com Deuses e Gênios, nomeando-os e adornando-os com os atributos de bosques, rios, montanhas, lagos, cidades, nações e tudo quanto seus amplos e numerosos sentidos permitiam perceber.
E estudaram, em particular, o caráter de cada cidade e país, identificando-os segundo seu deidade mental;
Até que se estabeleceu um sistema, do qual alguns se favoreceram, & escravizaram o vulgo com o intento de concretizar ou abstrair as deidades mentais a partir de seus objetos: assim comecou o sacerdócio;
Pela escolha de formas de culto das narrativas poéticas.
E proclamaram, por fim, que os Deuses haviam ordenado tais coisas.
Desse modo, os homens esqueceram que todas as deidades residem no coração humano.
Willian Blake
Conduz teu carro e teu arado sobre a ossada dos mortos.
O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria.
A prudência é uma rica, feia e velha donzela cortejada pela Impotência.
Aquele que deseja e não age engendra a peste.
O verme perdoa o arado que o corta.
Imerge no rio aquele que ama a água.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio vê.
Aquele cuja face não fulgura jamais será uma estrela.
A Eternidade anda enamorada dos frutos do tempo.
À laboriosa abelha não sobra tempo para tristezas.
As horas de insensatez são medidas pelo relógio, as de sabedoria, porém, não há relógio que as meça.
Todo alimento sadio se colhe sem rede e sem laço.
Toma número, peso & medida em ano de míngua.
Ave alguma se eleva a grande altura, se se eleva com suas próprias asas.
Um cadáver não revida agravos.
O ato mais alto é priorizar o outro.
Se o tolo persistice em sua tolice, sábio se tornaria.
A tolice é o manto da malandrice.
Prisões se constroem com pedras da Lei; Bordéis, com tijolos da Religião.
A vanglória do pavão é a glória de Deus.
O cabritismo do bode é a bondade de Deus.
A fúria do leão é a sabedoria de Deus.
A nudez da mulher é a obra de Deus.
Excesso de pranto ri. Excesso de riso chora.
O Rugir de leões, o uivar dos lobos, o furor do mar em procela e a espada destruidora são fragmentos de eternidade, demasiado grandes para o olho humano.
A raposa culpa o ardil, não a si mesma.
Júbilo fecunda. Tristeza engendra.
Vista o homem a pele do leão, a mulher, o velo da ovelha.
O pássaro um ninho, a aranha uma teia, homem amizade.
O tolo, egoísta e risonho, & tolo, sisudo e tristonho, serão ambos julgados sábios, para que sejam exemplo.
O que agora se prova outrora foi imaginário.
O rato, o camundongo, a raposa e o coelho espreitam as raízes: o leão, o tigre, o cavalo e o elefante espreitam os frutos.
A cisterna contém: a fonte transborda.
Uma só idéia impregna a imensidão.
Dize sempre o que pensas e o vil te evitará.
Tudo em que se pode crer é imagem da verdade.
Jamais uma águia perdeu tanto tempo como quando se dispôs a aprender com a gralha.
A raposa provê a si mesma, mas Deus provê ao leão.
De manhã, pensa. Ao meio dia, age. Ao entardecer, come. De noite, dorme.
Quem consentiu que dele te aproveitasses, este te conhece.
Assim como o arado segue as palavras, Deus recompensa as preces.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução.
Da água estagnada espera veneno.
Jamais saberás o que é suficiente, se não souberes o que é mais suficiente.
Ouve a crítica do tolo! é um direito régio!
Os olhos de fogo, as narinas de ar, a boca de água, a barba de terra.
O fraco em coragem é forte em astúcia.
A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão ao cavalo como apanhar sua presa.
Quem reconhecido recebe, abundante colheita obtém.
Se outros não fossem tolos, seríamos nós.
A alma imersa em deleite jamais será maculada.
Quando vês uma guia, vês uma parcela do Gênio; ergue a cabeça!
Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para pôr seus ovos, o sacerdote lança suas maldições sobre as alegrias mais belas.
Criar uma pequena flor é labor de séculos.
Maldição tensiona: Bênção relaxa.
O melhor vinho é o mais velho, a melhor água, a mais nova.
Orações não aram! Louvores não colhem!
Alegrias não riem! Tristezas não choram!
A cabeça, sublime; o coração, Paixão; os genitais, Beleza; mãos e pés, Proporção.
Como o ar para o pássaro, ou o mar para o peixe, assim o desprezo para o desprezível.
O corvo queria tudo negro; a coruja, tudo branco.
Exuberância é Beleza.
Se seguisse os conselhos da rapoza, o leão seria astuto.
O Progresso constrói caminhos retos; mas caminhos tortuosos sem Progresso são caminhos de Gênio.
Melhor matar um bebê em seu berço que acalentar desejos irrealizáveis.
Onde ausente o homem, estéril a natureza.
A verdade jamais será dita de modo compreensível, sem que nela se creia.
Suficiente! ou Demasiado.
Os Poetas antigos animaram todos os objetos sensíveis com Deuses e Gênios, nomeando-os e adornando-os com os atributos de bosques, rios, montanhas, lagos, cidades, nações e tudo quanto seus amplos e numerosos sentidos permitiam perceber.
E estudaram, em particular, o caráter de cada cidade e país, identificando-os segundo seu deidade mental;
Até que se estabeleceu um sistema, do qual alguns se favoreceram, & escravizaram o vulgo com o intento de concretizar ou abstrair as deidades mentais a partir de seus objetos: assim comecou o sacerdócio;
Pela escolha de formas de culto das narrativas poéticas.
E proclamaram, por fim, que os Deuses haviam ordenado tais coisas.
Desse modo, os homens esqueceram que todas as deidades residem no coração humano.
Willian Blake
quarta-feira, janeiro 12, 2005
Causa e efeito
"Os melhores geralmente morrem por suas próprias mãos apenas para escapar e aqueles que ficam pra trás nunca conseguem compreender por que alguém iria querer escapar deles"
terça-feira, janeiro 11, 2005
Per te, clavel mia!
Come un libro aperto leggo nel fondo dei tuoi occhi. Perché la bocca sorride se gli occhi la smentiscono? Piangi, non vergognarti di confessare che mi amasti. Piangi. Nessuno vede. Guarda. Io sono un uomo, eppure piango.
Tu sei nei miei sogni, tu sei nei miei pensieri. I tuoi capelli sono il profumo della notte, la tua bocca è la dolcezza delle illusioni, i tuoi occhi sono la profondità del buio, La tua pelle è l'immensità del cielo, le tue parole sono tagli nello spirito. Tu sei nei miei giorni, tu sei nella mia tristezza...
Tu sei nei miei sogni, tu sei nei miei pensieri. I tuoi capelli sono il profumo della notte, la tua bocca è la dolcezza delle illusioni, i tuoi occhi sono la profondità del buio, La tua pelle è l'immensità del cielo, le tue parole sono tagli nello spirito. Tu sei nei miei giorni, tu sei nella mia tristezza...
domingo, janeiro 09, 2005
"Uma estrada longa, bonita e brilhante
Carlos Henrique Carvalho Silva
GRADUADO em Filosofia pela UECE
"Eu vi uma estrada bonita, grande, longa e, sobretudo, brilhante. Andei por esta estrada, no decorrer de minhas andanças, vi uma luz. Era uma luz muito forte, brilhava intensamente e jamais se apagava. Tentei fechar os olhos para constatar se era um sonho, mas não era. Então, caminhei lentamente procurando descobrir novas coisas e sem mais nem menos, essa luz foi crescendo, envolvendo-me completamente até me levar a uma outra estrada.
Esta estrada brilhava mais ainda e o seu brilho afogava todas as mágoas que um dia tive. Andei muito, até que bem no meio do caminho encontrei uma pedra. Deus! ''Tinha uma pedra no meio do caminho''. Abaixei-me, peguei esta pedra e neste instante passei a lembrar de tudo o que havia feito na vida. Logo então, guardei a pedra, certo de que tinha achado o objeto primordial de minha vida. Continuei caminhando tranqüilamente, tentando descobrir novas artes, novas vidas, enfim, novas coisas.
O tempo passava e eu seguia sempre em frente diante da grande estrada, com o seu brilho estonteante e expressivo. Caminhei com a certeza de que iria descobrir algo de bom, cheguei a certa parte da estrada que quase me cegou os olhos com a sua claridade assustadora. Vi, pensei, achei, mas não agi. Deixei-me dominar pela exuberante claridade e cai pesadamente, desmaiando em seguida. Ao acordar vi-me perdido. A luz que antes brilhava agora estava apagada. Desesperei-me, pois não sabia o que fazer, mesmo assim, continuei caminhando em frente na certeza de que tudo iria brilhar novamente. A estrada que antes era bonita, grande, longa e brilhante, tinha se tornado feia, pequena e escura, embora ainda fosse longa. Andei muito até que percebi algo por demais estranho, como se estivesse passando-me um aviso e logo me preocupei com este aviso, talvez fosse o sinal de que aquela triste situação iria voltar ao normal. Caminhei lentamente por aquela triste estrada.
No decorrer desta estrada encontrei-me com outro objeto bem maior, mas brilhante por sinal. Então, descobri que havia chegado ao meu destino. Toquei neste objeto símil à pedra e de repente, toda a luz voltou. Alegre e emocionado, fiquei assim por haver cumprido minha sina. Continuei caminhando pela estrada, antes clara depois escura, mas que agora estava clara para sempre. E com a certeza de ter cumprido bem o meu destino, continuei a caminhar em frente com a luz que me guiava, procurando a partir daí um outro sentido para a vida, o caminho de Deus."
Ao grande e fiel amigo. Parabéns. (Imagem: Impressione - Boccioni)
La amistad
¿Qué podríamos decir sobre la amistad? ¿Qué hace con que una persona no consiga vivir sola y necesite siempre de un compañero al su lado? Hay muchas preguntas y pocas respuestas para eso. Primeramente, podemos distinguir los factores que hacen con que la posibilidad del hombre ser solitario en la tierra sea imposible. El primero factor es el biológico. Veamos el nacimiento de los niños. Nada puede ser más traumático que salir del cuerpo de las madres. Un sitio caliente y protegido donde el niño permanece siempre oyendo los batimentos del corazón de su mamá con todo la certeza que aquello nunca va a modificarse. No hay la luz ni el viento helado para incomodarle. Todo es tranquilo y sosegado. Pero, de repente, todo se cambia. Del cielo al infierno. Primero les hacen llorar de cabeza para bajo. Después les ponen lejos de sus madres aun sucios. Todo es frío y ruidoso. Enseguida, les enrolan en paños donde se quedan inmóviles y, solamente después de todo ese sufrimiento, retornan para su mamá. Por la primera vez en la vida, los niños las ven “de otro lado” y, instintivamente, van a matar su hambre con mucha leche.
Sin embargo, ¿lo qué hay entre eso y la amistad? Todo. Hay siempre en el hombre la precisión de otro. De alguien que le proteja, que le ponga lo que comer y beber. Y ese es el factor psicológico da cuestión. Nacemos desprotegidos y si nos quedásemos solos, moriríamos muy temprano. Primero pedimos por la madre, después por el padre. Fuimos hechos de una manera para que seamos criados por los dos sexos. Aprendemos con las madres como portarse con las mujeres. Percibiendo su sensibilidad, su delicadeza y hasta su sexto sentido. Nuestras madres son las maestras de las próximas mujeres que han de aparecer en nuestras vidas. Y, para los freudianos, los hombres aunque digan lo contrario, procuran en sus mujeres una madre protectora. Una secunda mamacita que continúe a hacer todo lo que era hecho dentro de su casa. Que haga su comida, lave sus ropas y limpie sus orejas. Y las mujeres quieren lo mismo. Desean un hombre que sea su secundo padre. Que les protejan, les dé cariño y que les abastezcan con muchos regalitos. Aunque todas las reglas tengan sus excepciones, la propia excepción se convierte en una regla. Las personas que no son así... Sin embargo, digamos que se encuadran en un tipo bien diferente.
No obstante, la familia no es la única forma de amistad que hay en la sociedad. En los días de hoy, los padres tienen la costumbre de poner sus hijos en la escuela luego cuando ellos más precisan de la atención para su creación. Es hasta los cinco o seis años que los niños más requieren de una educación moral fija para que se tornen personas de buena virtud. Todavía, algunas veces acaban sendo criados y educados por maestras, que ni siempre están preparadas para eso, y muchas veces se tornan niños rebeldes. La ambigüedad es que más adelante los padres no saben en quién poner la culpa de la deficiente educación de sus hijitos queridos. Y si él no tuvo hermanos, es en la escuela que los niños conocen sus primeros amigos.
Es de todos esos problemas puestos que se empiezan los afectos mayores de amistad. El niño tiene la necesitad del cambio de experiencia. Es joven y su cuerpo pasa por cambios increíbles. Hay la urgencia do otro que esteba pasando por las mismas circunstancias. Hay siempre en esta edad o dicho “mejor amigo”. Aquellas personas que tienen el pensamiento muy similar y que se dan muy bien y se quedan muy unidas, hacen todo casi todo juntos. Por medio de juegos y peleas, muchas veces vistos como “violentos” por los padres, pero de real necesitad para el fortalecimiento del organismo contra enfermedades futuras, hay la formación de la persona por cambios de experiencia con los otros que hacen parte de su cotidiano.
Alguien con quién se pueda dialogar, con quién se pueda brincar. Otra persona con el cuerpo igual al suyo, con las mismas necesidades, con las mismas dudas. Sea un amigo o un hermano, el niño habrá que tener un colega para sus aventuras. Sea aquí, sea en la luna. Como “cowboy” o navegante espacial. Que le guste tanto de jugar fútbol, cuando de seducir las niñas. Y es ahí que comienza otro tipo de amistad. El amor, la forma más perfecta de amistad.
Muchos filósofos y pensadores, desde el inicio de los tiempos intentan procuran lo real sentido de la vida. De donde venimos y para donde vamos son las preguntas que más perturbaran sus mentes desde el nacimiento de la filosofía. Sin embargo, la pregunta que también los dejaran noches sin descansar fue ¿cuál seria el sentido de la vida? Y pocos fueron los que tuvieran éxito. Entre ellos, Epicuro fue lo más sabio. Para él, la vida plena es la felicitad, su real sentido. Y esa felicitad no está en el dinero o en el poder. Está en vivir la vida solamente con nuestras reales necesidades. Vivir la vida como su principal dicho, “que soñemos en vivir la vida de la forma más virtuosa posible, pero que esos sueños sean posibles, no tengáis esperanzas, viváis el presente y deje el futuro para mañana.”. Tener amigos, lo que comer y beber bastaba para él. Él hasta vivió con una aceituna por día por cuarenta anos. Y había otra cosa que Epicuro valorizaba muchísimo en su filosofía, la amistad que se convierte el amor. Para él, ningún otro tipo de relación podría ser tan perfecto cuanto ese. Primeramente se comprendía la persona hasta el fundo de su alma. Después de eso, el amante tendría que conseguir conciliar la amistad del apego, de la costumbre de tener siempre el amado cerca de él a la toda hora.
Posteriormente a ese hecho, se empezaba el amor cortes (o amor servil como era conocido en la Edad Media) que es el endiosamiento del amado por el amante. Todo el galanteo se resumía al amante hacerse del esclavo al amado. Darle regalos, elogios y siempre acordarle lo cuando es amado son unos de los escalones para a conquista de su corazón. Y solamente después de todo eso, las almas podrían unirse. Como Epicuro era griego y en la Grecia clásica las mujeres eran vistas como seres inferiores pues no tenían alma, la unión de los hombres eran hechos con la finalidad de adquirir conocimiento. Primeramente pedagógico, después filosófico. Una curiosidad es que ese conocimiento no era solamente pasado por ensañamientos orales. El esperma del maestro servia de conducción para el saber de su discípulo.
Resumiendo, la amistad es la imposibilitad del hombre vivir solo. La urgencia de pasar y aprender conocimiento. La voluntad de transferir para frente sus genes. Es dar al mundo frutos de su amor, tornándose inmortal. Es encontrar su amor, tornarse uno con él. Es hacer del próximo extensión de sí. Es la continua transmisión inmediata de informaciones en un mundo que se torna cada vez mayor. Sea en la Grecia clásica, sea hoy, la amistad siempre es algo que pertenece a la naturaleza humana.
Thiago
Sin embargo, ¿lo qué hay entre eso y la amistad? Todo. Hay siempre en el hombre la precisión de otro. De alguien que le proteja, que le ponga lo que comer y beber. Y ese es el factor psicológico da cuestión. Nacemos desprotegidos y si nos quedásemos solos, moriríamos muy temprano. Primero pedimos por la madre, después por el padre. Fuimos hechos de una manera para que seamos criados por los dos sexos. Aprendemos con las madres como portarse con las mujeres. Percibiendo su sensibilidad, su delicadeza y hasta su sexto sentido. Nuestras madres son las maestras de las próximas mujeres que han de aparecer en nuestras vidas. Y, para los freudianos, los hombres aunque digan lo contrario, procuran en sus mujeres una madre protectora. Una secunda mamacita que continúe a hacer todo lo que era hecho dentro de su casa. Que haga su comida, lave sus ropas y limpie sus orejas. Y las mujeres quieren lo mismo. Desean un hombre que sea su secundo padre. Que les protejan, les dé cariño y que les abastezcan con muchos regalitos. Aunque todas las reglas tengan sus excepciones, la propia excepción se convierte en una regla. Las personas que no son así... Sin embargo, digamos que se encuadran en un tipo bien diferente.
No obstante, la familia no es la única forma de amistad que hay en la sociedad. En los días de hoy, los padres tienen la costumbre de poner sus hijos en la escuela luego cuando ellos más precisan de la atención para su creación. Es hasta los cinco o seis años que los niños más requieren de una educación moral fija para que se tornen personas de buena virtud. Todavía, algunas veces acaban sendo criados y educados por maestras, que ni siempre están preparadas para eso, y muchas veces se tornan niños rebeldes. La ambigüedad es que más adelante los padres no saben en quién poner la culpa de la deficiente educación de sus hijitos queridos. Y si él no tuvo hermanos, es en la escuela que los niños conocen sus primeros amigos.
Es de todos esos problemas puestos que se empiezan los afectos mayores de amistad. El niño tiene la necesitad del cambio de experiencia. Es joven y su cuerpo pasa por cambios increíbles. Hay la urgencia do otro que esteba pasando por las mismas circunstancias. Hay siempre en esta edad o dicho “mejor amigo”. Aquellas personas que tienen el pensamiento muy similar y que se dan muy bien y se quedan muy unidas, hacen todo casi todo juntos. Por medio de juegos y peleas, muchas veces vistos como “violentos” por los padres, pero de real necesitad para el fortalecimiento del organismo contra enfermedades futuras, hay la formación de la persona por cambios de experiencia con los otros que hacen parte de su cotidiano.
Alguien con quién se pueda dialogar, con quién se pueda brincar. Otra persona con el cuerpo igual al suyo, con las mismas necesidades, con las mismas dudas. Sea un amigo o un hermano, el niño habrá que tener un colega para sus aventuras. Sea aquí, sea en la luna. Como “cowboy” o navegante espacial. Que le guste tanto de jugar fútbol, cuando de seducir las niñas. Y es ahí que comienza otro tipo de amistad. El amor, la forma más perfecta de amistad.
Muchos filósofos y pensadores, desde el inicio de los tiempos intentan procuran lo real sentido de la vida. De donde venimos y para donde vamos son las preguntas que más perturbaran sus mentes desde el nacimiento de la filosofía. Sin embargo, la pregunta que también los dejaran noches sin descansar fue ¿cuál seria el sentido de la vida? Y pocos fueron los que tuvieran éxito. Entre ellos, Epicuro fue lo más sabio. Para él, la vida plena es la felicitad, su real sentido. Y esa felicitad no está en el dinero o en el poder. Está en vivir la vida solamente con nuestras reales necesidades. Vivir la vida como su principal dicho, “que soñemos en vivir la vida de la forma más virtuosa posible, pero que esos sueños sean posibles, no tengáis esperanzas, viváis el presente y deje el futuro para mañana.”. Tener amigos, lo que comer y beber bastaba para él. Él hasta vivió con una aceituna por día por cuarenta anos. Y había otra cosa que Epicuro valorizaba muchísimo en su filosofía, la amistad que se convierte el amor. Para él, ningún otro tipo de relación podría ser tan perfecto cuanto ese. Primeramente se comprendía la persona hasta el fundo de su alma. Después de eso, el amante tendría que conseguir conciliar la amistad del apego, de la costumbre de tener siempre el amado cerca de él a la toda hora.
Posteriormente a ese hecho, se empezaba el amor cortes (o amor servil como era conocido en la Edad Media) que es el endiosamiento del amado por el amante. Todo el galanteo se resumía al amante hacerse del esclavo al amado. Darle regalos, elogios y siempre acordarle lo cuando es amado son unos de los escalones para a conquista de su corazón. Y solamente después de todo eso, las almas podrían unirse. Como Epicuro era griego y en la Grecia clásica las mujeres eran vistas como seres inferiores pues no tenían alma, la unión de los hombres eran hechos con la finalidad de adquirir conocimiento. Primeramente pedagógico, después filosófico. Una curiosidad es que ese conocimiento no era solamente pasado por ensañamientos orales. El esperma del maestro servia de conducción para el saber de su discípulo.
Resumiendo, la amistad es la imposibilitad del hombre vivir solo. La urgencia de pasar y aprender conocimiento. La voluntad de transferir para frente sus genes. Es dar al mundo frutos de su amor, tornándose inmortal. Es encontrar su amor, tornarse uno con él. Es hacer del próximo extensión de sí. Es la continua transmisión inmediata de informaciones en un mundo que se torna cada vez mayor. Sea en la Grecia clásica, sea hoy, la amistad siempre es algo que pertenece a la naturaleza humana.
Thiago
quinta-feira, janeiro 06, 2005
Gabriela, cravo e canela
"Nunca fizera negócio mais vantajoso como ao contratar Gabriela no 'mercado dos escravos'. Quem diria ser ela tão competente cozinheira, quem diria esconder-se sob trapos sujos tanta graça e formosura, corpo tão quente, braços de carinho, perfume de cravo a tontear?..."
Tudo está sendo muito louco...
Tudo está sendo muito louco...
quarta-feira, janeiro 05, 2005
Não Comerei da Alface a Verde Pétala - Vinicius de Moraes
Não comerei da alface a verde pétala
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem maior aprouver fazer dieta.
Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas peras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.
Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro: dêem-me feijão com arroz
E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem maior aprouver fazer dieta.
Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas peras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.
Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro: dêem-me feijão com arroz
E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.
Dias de cada vez mais... felicidade?
Há dias em que no momento que você acorda, você se arrepende de ter sido jogado nesse mundo-cão. Parece que o universo é seu inimigo e Deus passa a lhe dar dedada por todos os orifícios (já que é para isso que ele "existe"). E esses são os dias mais longos a se passar. Sofridos e penosos. Agora, há épocas que parece que, cansado de dedadas e conspirações, acordar é uma felicidade do que está por vir. Tudo vai bem na sua vida, exatamente tudo. Trabalho, faculdade, saúde, relacionamentos... Parece que tudo vai bem... Parece... Apenas parece... Sempre há a consciência do Dasein, o estar jogado no mundo, e quando você lembra disso, vê que o acaso lhe prega peças. O que realmente é essa tão questionada FELICIDADE? Ausência de perturbações ou de consciência de mundo? E que caminho percorrer quando possíveis caminhos lhe são oferecidos? Mundo-cão...
terça-feira, janeiro 04, 2005
Grandes dúvidas para pequenas decisões
O velho e o moço - Los Hermanos
Deixo tudo assim
não me importo em ver
a idade em mim,
ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto
Sei do incômodo
e ela tem razão
quando vem dizer
que eu preciso sim
de todo o cuidado
E se eu fosse
o primeiro a voltar
pra mudar o que eu fiz,
quem então agora eu seria?
Tanto faz
que o que não foi não é
eu sei que ainda vou voltar...
mas eu quem será?
Deixo tudo assim,
não me acanho em ver
vaidade em mim
Eu digo o que condiz
Eu gosto é do estrago
Sei do escândalo
E eles têm razão
quando vêm dizer
que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo
E se eu for
o primeiro a prever
e poder desistir
do que for dar errado?
(Ahhhh) Ora, se não sou eu quem mais
vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!
Ah, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser
aceito a condição
Vou levando assim
que o acaso é amigo
do meu coração
quando fala comigo,
quando eu sei ouvir...
Deixo tudo assim
não me importo em ver
a idade em mim,
ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto
Sei do incômodo
e ela tem razão
quando vem dizer
que eu preciso sim
de todo o cuidado
E se eu fosse
o primeiro a voltar
pra mudar o que eu fiz,
quem então agora eu seria?
Tanto faz
que o que não foi não é
eu sei que ainda vou voltar...
mas eu quem será?
Deixo tudo assim,
não me acanho em ver
vaidade em mim
Eu digo o que condiz
Eu gosto é do estrago
Sei do escândalo
E eles têm razão
quando vêm dizer
que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo
E se eu for
o primeiro a prever
e poder desistir
do que for dar errado?
(Ahhhh) Ora, se não sou eu quem mais
vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão!
Ah, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser
aceito a condição
Vou levando assim
que o acaso é amigo
do meu coração
quando fala comigo,
quando eu sei ouvir...
segunda-feira, janeiro 03, 2005
Fuga fugaz
“As pessoas dirão que, sem os consolos da religião, elas seriam intoleravelmente infelizes. Tanto quanto este argumento é verdadeiro, também é covarde. Ninguém senão um covarde escolheria conscientemente viver no paraíso dos tolos. Quando um homem suspeita da infidelidade de sua esposa, não lhe dizem que é melhor fechar os olhos à evidência. Não consigo ver a razão pela qual ignorar as evidências deveria ser desprezível em um caso e admirável no outro.” Bertrand Russell
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