Ela nunca usava decote, pensou ao entrar no restaurante. Tinha belas pernas, mas ele queria ver a sua saboneteira. Bem que hoje ela poderia abrir uma exceção. Não há nada mais sensual que saboneteiras salientes.
Sentou-se e pediu um uísque, duas pedras de gelo, enquanto esperava por sua companhia.
Onze minutos depois ela entra, apressada mas elegante, como se realmente estivesse preocupada com o atraso mas sem nenhuma intenção de desculpar-se.
Olha rapidamente ao redor e o identifica. Caminha em sua direção, fazendo movimento de tirar os braços do casaco pesado que a protegia do vento frio. Faz uma pausa no gesto para arrumar o cabelo e desnuda seu corpo de maneira prática, que não poderia ser mais sensual aos olhos dele.
O colo estava ali, dourado, sem adornos que atrapalhassem a visão. O pescoço parecia mais longo e os cabelos ganharam um charme especial, contrastando com a cor do colo coberto por uma peça azul royal que ele nem se preocupou em ver se era blusa ou vestido.
Não escondeu o sorriso quando ela se sentou. Linda, você está linda. Ela agradeceu com o olhar.
O papo foi longo, lento, cheio de pausas. Cenário ideal para uma contemplação.
Ela tinha uma pequena espinha rosada querendo aparecer no seio direito. Bem pequena, bem discreta. Poderia ser uma picada de um filhote de pernilongo, mas ele preferiu assumir ser uma espinha. Uma pequena mácula na perfeição que era aquele colo.
A noite terminou horas mais tarde que o imaginado. Copos de licor e xícaras de café iam e vinham, ora cheios, ora vazios. Despediram-se com um abraço e um carinhoso beijo no rosto como tinha de ser. Ele já a conhecia o suficiente para saber que, se queria conquistá-la, deveria começar pelo intelecto e aos poucos, com segurança e sem pressa, retornar ao plano físico.
Antes de ir, no entanto, olhou novamente para a espinha, desta vez sem procurar disfarçar. Ela sentiu-se desejada, mas ele não percebeu.
Ele passou a noite em claro, pensando em revê-la logo, antes que a espinha fosse curada sem deixar rastros.
Sentou-se e pediu um uísque, duas pedras de gelo, enquanto esperava por sua companhia.
Onze minutos depois ela entra, apressada mas elegante, como se realmente estivesse preocupada com o atraso mas sem nenhuma intenção de desculpar-se.
Olha rapidamente ao redor e o identifica. Caminha em sua direção, fazendo movimento de tirar os braços do casaco pesado que a protegia do vento frio. Faz uma pausa no gesto para arrumar o cabelo e desnuda seu corpo de maneira prática, que não poderia ser mais sensual aos olhos dele.
O colo estava ali, dourado, sem adornos que atrapalhassem a visão. O pescoço parecia mais longo e os cabelos ganharam um charme especial, contrastando com a cor do colo coberto por uma peça azul royal que ele nem se preocupou em ver se era blusa ou vestido.
Não escondeu o sorriso quando ela se sentou. Linda, você está linda. Ela agradeceu com o olhar.
O papo foi longo, lento, cheio de pausas. Cenário ideal para uma contemplação.
Ela tinha uma pequena espinha rosada querendo aparecer no seio direito. Bem pequena, bem discreta. Poderia ser uma picada de um filhote de pernilongo, mas ele preferiu assumir ser uma espinha. Uma pequena mácula na perfeição que era aquele colo.
A noite terminou horas mais tarde que o imaginado. Copos de licor e xícaras de café iam e vinham, ora cheios, ora vazios. Despediram-se com um abraço e um carinhoso beijo no rosto como tinha de ser. Ele já a conhecia o suficiente para saber que, se queria conquistá-la, deveria começar pelo intelecto e aos poucos, com segurança e sem pressa, retornar ao plano físico.
Antes de ir, no entanto, olhou novamente para a espinha, desta vez sem procurar disfarçar. Ela sentiu-se desejada, mas ele não percebeu.
Ele passou a noite em claro, pensando em revê-la logo, antes que a espinha fosse curada sem deixar rastros.
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