" - Vou contar uma coisa - disse Julius - Anos atrás, em Xangai, estive numa catedral deserta. Sou ateu, mas gosto de conhecer lugares religiosos. Bem, dei uma volta na catedral, sentei no confessionário vazio e fiquei invejando o padre-confessor. Que poder ele tinha! Tentei dizer: "Você está perdoado meu filho, você está perdoado minha filha". Imaginei a enorme segurança dele por se considerar o elo do perdão que vinha direto do homem lá de cima. E como as minhas técnicas pareciam insignificantes em comparação com as dele. Mas depois que saí da catedral, concluí que pelo menos eu vivia de acordo com as normas da razão, e não tratava meus pacientes como crianças, transformando mitologia em realidade."
domingo, julho 23, 2006
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Um comentário:
to esperando...¬¬
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